Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

No acumulado do ano, o faturamento interno continua em queda (-5,1%)

O faturamento em maio do presente ano da indústria de máquinas e equipamentos apresentou resultado positivo em relação a abril/2012 (+11,2%), acumulando no ano um crescimento de +1,5%. Na comparação do mesmo mês no ano anterior, houve uma redução de -1,0% em relação a maio/2011.

A taxa de crescimento, na análise do acumulado de 12 meses, reduziu e levou o faturamento de um crescimento de +7,30% em abril/2012 para +5,5% em maio/2012.

O resultado do faturamento interno em relação ao mesmo mês do ano anterior caiu -9,3%, tendo como resultado positivo apenas a comparação contra o mês imediatamente anterior (+8,3%). No acumulado do ano, o faturamento interno continua em queda (-5,1%) e registrou em maio sua terceira queda consecutiva mostrando que o desempenho positivo registrado nesse mês foi influenciado fortemente pelas exportações.

Balança Comercial

As exportações acumulam crescimento no ano (+12,3%), porém a comparação com o mesmo mês do ano anterior cresceu apenas +4,0%.

O resultado das exportações foi puxado pelos setores de Máquinas para Logística e Construção Civil (+22,1%) e Infra-Estrutura, setores que representam somados quase 40% do setor. Em contrapartida, os setores de Componentes para a Indústria de Bens de Capital e Máquinas para Bens de Consumo tiveram uma queda de (-3,8%) e (-0,9%), respectivamente, estes somados são aproximadamente 30% do mercado.

As importações cresceram +10,6% no acumulado do ano, fechando o ano com US$ 12,8 bilhões e cresceu no mês (+26,8%) contra o mês imediatamente anterior.

Dentre os setores avaliados, o crescimento foi puxado por Máquinas para Indústria de Transformação (+29,4%) e Infra-Estrutura e Indústria de Base (+16,2%). O saldo da balança comercial acumula um déficit de US$ 7,9 bilhões, apresentando um crescimento de (+10%) em relação ao acumulado do ano passado.

Consumo Aparente

O consumo aparente fechou o mês em R$ 10,9 bilhões, crescendo assim +24,4% em relação a abril e acumulando no ano um resultado de R$ 45,4 bilhões, +9,4% acima do mesmo período do ano anterior. Quando comparado a maio de 2011, cresceu +16,1%.

O crescimento do consumo aparente no mês de maio/2012 foi influenciado principalmente pelo desempenho das importações, a qual aumentou sua participação no market-share para 50,02% frente a 48,6% registrados em abril/2012.

NUCI & Carteira de Pedidos

A média mensal do nível de utilização de capacidade instalada (NUCI) caiu para 75,0% no presente mês, uma queda de -9,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, somando assim o 5º resultado negativo do ano.

O número médio de semanas para atendimento dos pedidos em carteira teve uma queda de -11,0%, fechando em 15,5 semanas e mantendo, assim, sua tendência de queda.

Emprego

Como resultado, a indústria de bens de capital mecânico registrou a quarta variação

negativa consecutiva no ano no quadro de pessoal (-0,4%) e fechou o mês de abril com

258.167 trabalhadores. Quando considerado o ano de 2011, o nível de emprego, após

atingir seu maior pico na série histórica em outubro/2011, apresentou queda mensal a

partir de novembro, tendo apenas um resultado positivo em janeiro/2012. Ao todo,

desde outubro de 2011 foram perdidos aproximadamente 5.400 postos de trabalho.

Assessoria de imprensa da Abimaq

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

Por Dra. Gislane Setti Carpi de Moraes

Muitas são as dúvidas do empregador quando a questão envolve afastamento médico do empregado para o trabalho.

Temos notado que a maioria das empresas sequer possui conhecimento de como devem agir nesta situação.

Desta forma, o presente artigo visa esclarecer alguns aspectos, pontuando determinados procedimentos a serem adotados pelo empregador, na hipótese de afastamento médico do empregado para o trabalho que enseja benefício previdenciário.

Dispõe o caput do art. 59 da Lei 8.213/91, verbis:

“Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.”

Não obstante, ainda estabelece o caput e os §§ 3º e 4º, do art. 60 da referida Lei:

“Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

(…)

§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.

Assim, da análise dos artigos supracitados, quando o tempo de afastamento médico do empregado for superior a 15 (quinze) dias, é de responsabilidade do empregador arcar com o pagamento dos primeiros 15 (quinze) dias do afastamento, e, principalmente, encaminhar o empregado à perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.

Em contrapartida, ao empregado cabe requerer o seu benefício diretamente na Previdência Social, através do telefone nº 135 da central de Atendimento, ou pela internet, ou pessoalmente nas Agências da Previdência.

Saliente-se que, uma vez efetuado o requerimento do benefício, o empregado fica subordinado às normas e procedimentos da Seguridade Social, sendo certo que o empregador não possui qualquer ingerência sobre as determinações por parte de referido órgão.

Sendo assim, segundo o procedimento estabelecido pela Autarquia Previdenciária, o empregado deverá comparecer a perícia médica no dia e horário designados, com antecedência mínima de 1 (uma) hora, munido dos documentos exigidos em cada categoria exercida.

Após a realização de referida perícia médica, três são as hipóteses de decisão pela Autarquia Previdenciária: a concessão do benefício do auxílio-doença ao empregado até a data da perícia, a concessão do benefício do auxílio-doença ao empregado até a data que consta no documento do Comunicado de Decisão, ou o indeferimento do pedido do auxílio-doença.

Na primeira hipótese, a concessão do benefício pela Autarquia Previdenciária reconhece a incapacidade laborativa do empregado até a data da perícia médica, determinado o seu retorno ao trabalho no dia subsequente.

Na segunda hipótese, a concessão do benefício pela Autarquia Previdenciária já determina o prazo de duração da incapacidade laborativa do empregado, prefixando a data de recuperação da “patologia”, o que é chamada de “Alta Programada”.

Na terceira hipótese, a Autarquia Previdenciária nega o pleito de concessão do benefício do auxílio-doença, normalmente sob o fundamento de que não foi constatada incapacidade laborativa do empregado.

Todavia, em todas as hipóteses mencionadas acima, e para o caso de o empregado não se sentir apto para retornar ao trabalho, com ratificação do médico que o auxilia, compete ao mesmo (empregado) formalizar junto a Autarquia Previdenciária –  “Pedido de Prorrogação”, “Pedido de Reconsideração”, e, consequentemente, interpor recurso na Junta de Recursos da Previdência Social.

Inclusive, também é facultado ao empregado ingressar com ação judicial contra a Autarquia Previdenciária, requerendo a concessão, manutenção ou o restabelecimento do seu benefício.

No entanto, independentemente das condições de retorno ao trabalho, deve o empregado comunicar o empregador sobre as decisões proferidas pela Autarquia Previdenciária, haja vista que, neste ínterim, o contrato de trabalho firmado entre as partes permanece suspenso, nos termos do art. 476 da CLT.

Ou seja, enquanto perdurar a discussão entre empregado e a Autarquia Previdenciária, no que diz respeito à concessão ou não de benefício previdenciário pela segunda em prol do primeiro, fica expressamente vedado ao empregador rescindir o contrato de trabalho firmado entre as partes, sob pena de referido ato ser declarado nulo, além de ter que arcar com o pagamento decorrente da decisão adotada.

Até porque, é dever do empregador – consoante o entendimento majoritário da Justiça Especializada – manter inalterados os benefícios concedidos ao empregado durante o período do seu afastamento do trabalho.

Exemplo disto é a manutenção do plano de saúde concedido ao empregado, no lapso temporal do seu afastamento do trabalho, ainda que o mesmo não custeie a sua cota parte, quando assim se exige.

Tal conduta do empregador certamente demonstra o respeito pelo empregado, bem como preza pela observância aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da valorização social do trabalho.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

As perspectivas de crescimento da indústria, em 2012, estão mais cautelosas do que o mercado esperava. De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, o incremento deve ser menor que o projetado para o Produto Interno Bruto (PIB), não ultrapassando os 2,5%. Porém, um alívio poderá vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o presidente da entidade, Luciano Coutinho, os investimentos em inovação dos processos produtivos devem aumentar em torno de 40% neste ano em relação a 2011.

“Os desembolsos para inovação devem ficar na casa dos R$ 5 bilhões em 2012”, afirmou Coutinho na última sexta-feira(25.05), durante encontro na CNI, Confederação Nacional da Indústria, com empresários para discutir o tema. Ele destacou que, apesar da turbulência internacional, o País poderá retomar e até acelerar a sua economia ainda neste ano. “Temos todas as opções nas mãos para ter um crescimento sustentável em 2012”, disse Coutinho.

O cenário para a indústria, porém, continua contido, na opinião do presidente da CNI. “Tudo indica que a segunda metade do ano será um pouco melhor do que a primeira. Até porque o primeiro semestre foi muito ruim”, disse Andrade.

O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, afirmou durante o encontro que a empresa ainda “não sentiu os efeitos da crise europeia”. Destacou, porém, que o ritmo dos negócios “não tem acelerado nem retrocedido”.

Para o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, o momento ainda é de expectativa. Segundo o executivo, a montadora não fechou as projeções de crescimento para 2012. Ele afirma que a Fiat deve compilar os dados junto à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no meio do ano. “Só teremos as perspectivas quando tivermos uma visão mais clara do mercado em função de todas essas medidas que foram divulgadas pelo governo federal”, afirmou Belini.

O executivo da Fiat adianta, no entanto, que o pacote para o setor automotivo deve contribuir para desencalhar os automóveis que estão acumulados na indústria. “Sem dúvida nenhuma, a tendência é que os estoques sejam reduzidos, o que deve gerar um bom crescimento do mercado interno”, acredita Belini. Sobre as vendas no Brasil, o presidente da Fiat é categórico. “Nossos objetivos são os resultados que, entre outros fatores, também envolvem a liderança de mercado”, diz.

De acordo com o presidente da Bosch América Latina, Besaliel Botelho, a indústria de autopeças passa por um momento crítico. Porém, o quadro deve melhorar. “Estamos confiantes que, no segundo semestre, teremos uma reação do setor em relação ao começo do ano”, afirmou Botelho.

A previsão de crescimento da Bosch para 2012, no Brasil, era de 5% no início do ano, o que Botelho considera como bom. Porém, ele explica que os últimos quatro meses foram difíceis, com queda forte dos volumes de vendas. Ainda assim, o executivo acredita que a meta será cumprida. “Estamos apostando em uma reação nos próximos meses”, disse Botelho.

TAGS: , , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Para se destacar dentro de um mercado cada vez mais competitivo as empresas atualmente investem em projetos de posicionamento e divulgação das marcas. Entre as ações estratégicas que fazem parte do plano de marketing, estão as participações em grandes eventos e feiras setoriais. Para a Airzap, empresa brasileira fornecedora de compressor de ar, a Feira Internacional da Mecânica é o principal canal de mídia da empresa.

“Ainda não temos um núcleo de marketing e comunicação, por isso as feiras são importantes para direcionar as ações da empresa. Para nós a Mecânica é um investimento de divulgação e relacionamento”, diz Renato Laranjeira, diretor da Airzap.

Além de participar da feira, a empresa teve consultoria de uma agência de publicidade para trabalhar a divulgação em uma publicação especializada, durante a Mecânica. “A apresentação visual do estande, catálogos e envio de e-mail marketing auxiliam o trabalho de comunicação com o público”, explica Laranjeira.

A SKF, empresa que fornece produtos e soluções no ramo de rolamentos e vedantes, também investe na Feira da Mecânica para melhorar sua visibilidade no mercado. “Além da exposição de produtos, estreitamos o relacionamento com os atuais clientes e abrimos novas oportunidades de negócios”, afirma Ricardo Morato, gerente de vendas.

Fonte: 2 Pró Comunicação

 

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Produtos como motores da linha Wmagnet Drive System, tintas, equipamentos de proteção coletiva (EPC´s), transformador a seco e alternador síncrono  estão presentes no estande da Weg durante a Feira Internacional da Mecânica (22 a 26 de maio, Anhembi, São Paulo).

Nesta edição o destaque ficará por conta dos novos alternadores síncronos WEG, que apresentam múltipla aplicabilidade e rápida resposta em aplicações como: acionamentos por tomada de força em tratores, em pequenas propriedades, sistemas de transferência em rampa, entre outras.

A WEG atua em cinco linhas principais: motores, energia, transmissão& distribuição, automação e tintas e atingiu em 2011 um faturamento bruto de R$ 6,1 bilhões.

TAGS: , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Importantes multinacionais escolheram o Brasil para instalarem suas fábricas, desenvolver produtos e abrir novos mercados. Entre os 39 países representados na 29ª FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA( 22 a 26 de maio, Anhembi, São Paulo/SP), marcas como Schenck, BGrob e Bonfiglioli são exemplos de que a decisão de investir no país foi acertada.

Com unidades fabris em São Paulo, as empresas alemãs Schenck e BGrob têm investido em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos customizados, que impactam no aumento da produtividade, com redução de custos. A Schenck, especializada em máquinas de balancear, atende cerca de 80% desse segmento do mercado. “Para 2012 temos planos de ampliar a capacidade produtiva, principalmente para atender os segmentos automobilístico, energia e gás”, afirma Stephan Roisin, gerente da unidade de negócios de Balanceamento e Sistemas de Diagnóstico.

No Brasil desde 1956, a BGrob vem produzindo máquinas e ferramentas para empresas dos setores aeroespacial, automobilístico, naval e médico. A empresa lançou no mercado o conceito da tecnologia 5 eixos, máquina que permite o movimento circular das peças, reduzindo significativamente o tempo de produção.

Já o grupo italiano Bonfiglioli, abriu uma filial em São Bernardo do Campo (SP), em outubro de 2008, com o objetivo de ampliar sua participação nos mercados de energias renováveis, construção e mineração, óleo e gás. A empresa é referência mundial em redutores de velocidade, aplicados em diversos setores da indústria. Em 2011, o grupo atingiu 710 milhões de euros em vendas, e a unidade brasileira respondeu por R$ 46,5 milhões.

TAGS: , , , , ,

Deixe seu comentário

0

A feira da Mecânica, que acontece no Anhembi,São Paulo, de 22 a 26 de maio, é cenário do pré-lançamento da Powermax105, mais nova máquina de corte da Hypertherm. A Powermax105 é um sistema otimizado de corte e goivagem a plasma para aplicações manuais e otimizadas.

Segundo Fernanda Lemos, gerente de marketing da empresa para a América Latina, a Powermax150 é uma atualização da atual 1650, que vem de uma maneira mais agressiva. Menor e mais leve, tem formato portátil e possui velocidade de 105 amperes, o que propicia aumento na produtividade. Sua capacidade de perfuração também aumentou e o design conta com painel de LCD. Outro diferencial é a detecção automática de quando o consumível acaba, que ocasiona menos paradas e prolonga em até 55% da vida dos consumíveis.

O pré-lançamento deste produto é feito durante a Mecânica, com demonstrações de corte ao vivo. O lançamento será em junho deste ano.“ A Powermax105 veio para mostrar como é possível ter máxima produtividade com baixo custo operacional”, finaliza a gerente.

Além deste lançamento, a empresa traz para a feira sua linha completa de produtos e manterá no estande sua equipe de atendimento e suporte.

Mercado

Quanto às expectativas de mercado, Fernanda enxerga que o início do ano apresentou oportunidades reduzidas, mas agora começa a engrenar.Ela acredita que a Feira Internacional da Mecânica é a oportunidade para investimentos neste ano.

Fernanda afirma ainda que a Hypertherm investe constantemente em qualidade e tecnologia, mas sempre com olhar de auto-crítica para seus produtos e estratégias, não esperando pela concorrência.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Em sua palestra de abertura da 29ª FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA, o economista Antonio Corrêa de Lacerda elogiou a política governamental de redução de juros como importante iniciativa para diminuir o custo Brasil e para consolidar o momento especial da economia brasileira, hoje o sexto PIB mundial. A valorização do dólar frente ao real significa outro alento para a indústria nacional. “A desvalorização da moeda norte-americana nos dá uma falsa sensação de riqueza, o problema é a sustentabilidade dessa situação. Felizmente, o dólar vem se valorizando frente ao real, o que deve melhorar o desempenho das nossas exportações,” disse.

A política de redução de juros comentada por Lacerda já pode ser sentida nos bancos presentes na feira – Bradesco, BNDES, Agência de Fomento/Nossa Caixa Desenvolvimento. Segundo o BNDES, as taxas de financiamento para máquinas e equipamentos, que antes variavam entre 7,40% para médias e grandes e 5,50% para micros e médias, agora estão equiparadas. Empresas de todos os portes poderão financiar suas compras durante a feira com taxas de 5,50% até o dia 31 de agosto.

Corrêa de Lacerda falou ainda sobre a necessidade de transformar o potencial de consumo brasileiro em valor de crescimento. “Grandes empresas agora buscam mercados em crescimentos, como Brasil, China e Índia. Nosso diferencial é que não dependemos de apenas uma indústria ou produto e temos diversos parceiros comerciais. Não precisamos escolher um setor, mas integrar todos os que possuímos. Sem falar que a sustentabilidade brasileira se traduz em uma matriz energética de 45% de fontes renováveis, quando a média dos países desenvolvidos é de 13% e a dos em desenvolvimento de 6%”, complementou.

 

SOLENIDADE DE ABERTURA REFORÇA POTENCIAL DO SETOR

Após a palestra inicial, Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, deu início à solenidade de abertura da 29ª FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA,  sublinhando os 52 anos da feira, que mantém a tradição de quebrar recordes. “Estamos entre duas efemérides: a edição passada comemorou os 50 anos de feira e a próxima, em 2014, será a 30ª Mecânica”.

 

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (ABIMAQ), Luiz Aubert Neto, salientou a necessidade de tributos mais favoráveis à produção nacional. “Perenidade é inovação, mas é preciso condições para que possamos inovar. Temos que defender as empresas que estão na feira, e tomar medidas emergenciais para defender o Brasil”, afirmou.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação esteve representado pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Álvaro Toubes Prata, que confirmou a importância do setor para o Ministério “Somos hoje o 13º país no mundo em conhecimento científico, mas sabemos que ainda estamos muito distantes do desenvolvimento tecnológico e da inovação. Por isso, o MCTI quer estar próximo do setor industrial”.

Participaram da solenidade também Milton Pessôa Rezende, do Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral do Estado de São Paulo (Sinafer), Ennio Crispino, da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), e Liliane Bortoluci, diretora da Mecânica.

 

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Iniciativa de cooperação internacional entre a União Europeia e o bloco MERCOSUL, o projeto Mercosul Digital entregou resultados expressivos para a consolidação da estrutura necessária aos países do MERCOSUL no campo da economia digital, aspecto da maior importância no contexto da chamada Sociedade da Informação.

Entre eles está o Plano Diretor de Certificação Digital para o MERCOSUL, que consiste na formulação de diretrizes que orientarão as ações dos países Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.

O documento tem como objetivo estabelecer uma estratégia para o uso da certificação digital no MERCOSUL e inclui diretrizes de curto prazo de utilização da certificação digital, implantação da infraestrutura para a utilização segura da internet, integração das informações, integração dos sistemas de informação e criação de procedimentos padronizados.

No conjunto de tais diretrizes há prioridades como a criação de um componente organizacional para planejamento estratégico e supervisão da execução de projetos; a criação de um referencial legal comum para o uso das assinaturas digitais produzido com certificações digitais emitidas pelas Infraestruturas de Chaves Públicas (ICPs); a criação de um referencial técnico e de padrões para suporte à interoperabilidade e o desenvolvimento de um projeto piloto para validação de conceitos.

“O plano agiliza o trâmite de documentos e processos entre os países do bloco, em âmbito público e privado, por meio da implantação de uma infraestrutura que permita a realização de comunicações e transações eletrônicas de forma eficiente e segura, com a utilização de documentos eletrônicos assinados digitalmente com validade legal”, afirma o coordenador brasileiro do Mercosul Digital, Gerson Rolim.

Panorama nos países do Mercosul em relação à certificação digital:

 

Argentina:

 

– Utiliza certificação digital, porém as aplicações estão voltadas às aplicações de Governo. Vários organismos têm estabelecido procedimentos ou aplicativos específicos para as suas operações internas e externas ou para as comunicações com seus administradores e com os cidadãos, para permitir o uso de documentos eletrônicos e assinaturas digitais.

– Iniciativas voltadas ao uso da certificação digital no setor privado também estão surgindo. O segmento de notários e registradores também começa a utilizar certificação digital.

– Ainda não possui regulamentação sobre prestação de serviços de confiança associados à assinatura digital como carimbo do tempo, arquivamento de longo prazo, correio eletrônico registrado, gerenciamento de identidade e atributos.

– Possui uma infraestrutura de AC Raiz Única, sob a qual estão credenciadas duas autoridades certificadoras que emitem certificados digitais para os titulares finais.

 

Brasil:

 

– A infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras foi implementada em 2001 e garantiu validade jurídica às assinaturas digitais. Posteriormente, foram regulamentados a infraestrutura para o Carimbo do Tempo e o Padrão Brasileiro de Assinatura Digital, que se encontram atualmente em implantação. A ICP Brasil é composta por uma Autoridade Certificadora Raiz e dezenas de Autoridades Certificadoras subordinadas, públicas ou privadas.

– Ainda não possui regulamentação sobre a prestação de outros serviços de confiança associados à assinatura digital, como arquivamento de longo prazo, correio eletrônico registrado, gerenciamento de identidade e autorizações.

– Os serviços de Governo Eletrônico estão incorporando essa tecnologia na modernização e na agilização dos trâmites burocráticos, proporcionando economia e melhorando a qualidade dos serviços prestados no âmbito federal, estadual e municipal. O MEC utiliza a certificação digital de forma efetiva em diversos programas.

Paraguai:

 

– Ainda não dispõe de lei vigente sobre Infraestrutura de Chaves Públicas e assinaturas digitais.

– Não há implantação de uma infraestrutura nacional.

Uruguai:

– Segue em processo de implantação a Infraestrutura Nacional de Certificação Eletrônica para que as assinaturas digitais sejam utilizadas nos setores públicos, privados, acadêmicos e outros setores da sociedade.

Diante desta realidade, o projeto Mercosul Digital elaborou o desenho da infraestrutura de Carimbo de Tempo (Timestamping) para Argentina e Uruguai, uma vez que ambos não possuíam tal ferramenta que assegura confiança ao documento eletrônico. O carimbo do tempo é uma certificação digital com referência temporal que permite atestar a existência de um documento eletrônico em determinado instante de tempo. Garante a validade de assinaturas digital e comprova, com segurança, uma identidade no universo digital.

No Uruguai, o projeto também vai implementar a Autoridade Certificadora de Primeiro Nível (AC Online) para complementar a infraestrutura de chaves públicas do Uruguai.

O Sistema de AC online é um sistema online responsável pela emissão, expedição, distribuição, renovação, suspensão e revogação de certificados para Entidade Final (EF), segundo as práticas de certificação adotadas.

No Paraguai, o projeto Mercosul Digital realizou diagnósticos sobre a legislação relacionada ao comércio eletrônico e sugeriu recomendações  para a atualização das normas vigentes. Também definiu investimentos para implantar a Autoridade Certificadora Raiz no Paraguai, que será responsável pela emissão, distribuição, renovação, suspensão e revogação de certificados digitais usados na assinatura eletrônica. Sua implementação criará a infraestrutura de chaves públicas do país e suprirá a necessidade de harmonização internacional e regional do reconhecimento de assinaturas eletrônicas no país.

Em última instância, o plano de certificação digital traz uma solução técnica de como resolver na prática o conhecimento mútuo de certificações digitais entre os quatro países. Esta questão encontra-se legislada no bloco desde 2006 pelas resoluções 34/06 e 36/06 (MERCOSUL/GMC), porém ainda não tinha ultrapassado o cenário regulatório.

Fonte:Mercul digital

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

A Walter anuncia o lançamento de dois inovadores produtos durante a Feira da Mecânica, de 22 a 26 de maio, no Anhembi, São Paulo,SP. A empresa aposta na grande visibilidade do evento e traz o Af-Clean e o Af-Weld.

AF-CLEAN é um agente de limpeza à base de água que deixa a superfície sem resíduos e de alto desempenho projetado para aplicações e preparação de superfícies como pinturas, revestimentos, vernizes, adesivação, colagem de superfícies e muito mais. È compatível com todos os metais, plásticos e borrachas. As principais vantagens do Af-Clean: Não inflamável, rápida evaporação, compatível com todos os tipos de materiais, substitui solventes perigosos. Utilizado com sistema Air force, AF-Clean é um desengraxante com completa evaporação, livre de resíduos para preparação de superfícies.

O sistema é seguro, fácil de ser aplicado e permite ao operador uma superfície livre de resíduos e pronta para ser trabalhada. Com o sistema automático de garrafa recarregável Air Force, o impacto ambiental é consideravelmente minimizado pelo uso do ar comprimido em substituição ao propelente e pela eliminação da necessidade de descarte das latas em aerossol vazias de antirrespingo.

Para utilizar o Sistema AF-Clean e preparar superfícies sem resíduos basta recarregar as garrafas reutilizáveis. A estação de recarga Air Force é locada diretamente com a Walter. O produto pode ser encontrado em embalagens de 10 litros e bombona de 200 litros.

O AF-WELD, utilizado com o sistema Air Force é o primeiro antirrespingo do mercado que garante a solda sem o risco da ocorrência de porosidades ou trincas. AF-Weld não contêm solventes e silicone, permite a adesão imediata de tinta e tem excelente resistência à corrosão.

Reduz o descarte químico, aumenta sua produtividade e reduz seus custos. Uma caixa com 10 litros de AF-WELD pode substituir até 50 latas de aerossol; conseqüentemente os custos de armazenagem, manuseio e descarte também são reduzidos.

Utilizando o Af-Weld para antirrespingo com Sistema Air Force, basta recarregar as garrafas reutilizáveis.

A estação de recarga Air Force com sistema de ar comprimido é locada diretamente com a Walter. O produto pode ser encontrado em embalagens de 10 litros e bombona de 200 litros. O Sistema é seguro, fácil de ser utilizado.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

IBGE importação Perspectivas Oportunidade CNI PIB máquina Revista P&S Evento #blogindustrial Pesquisa inovação Feira Internacional da Mecânica Meio Ambiente Industrial #revistaps Artigo FIESP Investimento meio ambiente sustentabilidade Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial