Uma missão de representantes da indústria embarcou no último domingo (15) para Washington, Estados Unidos, com o objetivo principal de discutir um acordo de livre comércio entre os dois países. A viagem, organizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), inclui visita a órgãos do Poder Executivo e ao Congresso norte-americano. A missão participará ainda da reunião anual do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, formado por representantes do setor privado dos dois países.
Um tema que estará em pauta será um acordo comercial envolvendo o mercado brasileiro e o norte-americano. Conforme CNI, o momento é oportuno para retomada da discussão, já que os EUA dão sinais de recuperação da crise econômica. Outro tema em pauta serão potenciais novas barreiras ao etanol brasileiro.
A PAEM, fabricante de bombas a vácuo, analisando as necessidades de seus clientes e do mercado, começa agora a trabalhar com locação de bombas. Caso o cliente tenha um equipamento que dê problemas e necessite de substituição com urgência, enquanto ele arruma o que esta quebrado, a Paem fornece uma bomba em aluguel para que o mesmo não venha a ter um prejuízo maior.
Desta maneira, não será necessário que o cliente estacione a sua produção. Com esta estratégia a empresa pretende trazer soluções que otimizem a produtividade de seus clientes.
A IMAG, fundada em 1973, é uma empresa fabricante de viradeiras manuais para chapas, calandras, guilhotinas e prensas viradeiras de diversas capacidades e dimensões, além da linha de fabricação as calandras, guilhotinas e máquinas de dobra e corte.
Nesta edição da Feimafe (de 03 a 08 de junho, no Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo,a Imag leva ao estande suas principais máquinas de dobra e corte. O grande destaque será a Prensa dobradeira sincronizada CNC com mesa compensadora. Uma máquina utilizada para dobras de pequenas a grandes espessuras onde se faz necessária extrema precisão na geometria do processo.
A Abinee lançou uma nova ferramenta com o objetivo de promover o encontro entre oferta e demanda de empregos. Trata-se do Banco de Talentos Abinee, que visa atender às necessidades das empresas associadas à entidade na busca por profissionais em todos os campos de atuação do setor eletroeletrônico.
Esta é uma oportunidade para profissionais que buscam uma colocação no mercado, pois terão seus currículos disponíveis para consulta no site Abinee, com acesso exclusivo para cerca de 600 empresas associadas. As empresas associadas da Abinee, que estiverem interessadas em anunciar suas vagas, devem preencher o formulário que está disponível na Área Reservada do Site Abinee, onde poderão consultar os currículos já cadastrados. As vagas e os currículos ficarão disponíveis gratuitamente pelo prazo de 90 dias. Já estão abertas vagas para Técnico Eletrônico, Soldador, Engenheiro de Produção, Gerente de Produção, Engenheiro de Projetos, Gerente de Serviços, Analista Fiscal, Técnico Eletrônico, Executivo de Contas, Vendedor Técnico, Analista Administrativo e outras oportunidades.
Serviço – Acesse o novo Banco de Talentos pelo www.abinee.org.br/talentos.
A GFE Painéis, empresa do Grupo Furlani Energia, também composto pela Blutrafos, participa da edição da FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e de Automação (de 01 a 05 de abril, no Anhembi, São Paulo) com sua linha de painéis, quadros e cubículos de baixa e média tensão, focados na acessibilidade e qualidade.
Dentre os produtos para monitoramento e controle que a empresa trabalha, estão os Cubículos de Média Tensão SyStem6, os Centros de Distribuição de Cragas (CDCB), o Centro de Controle de Motores (CCMB), produzidos nas versões fixa e extraível e o destaque do estande, os Cubículos de Média Tensão (CMTB).
Segundo o Marketing da empresa, a feira é um ótimo canal de relacionamento para o Grupo, e gera negócios posteriores.
Foto:Grupo Furlani Energia
Transportador da Dematic impressiona pela capacidade
A Dematic apresentou na Cemat o seu novo Transportador Dimensionador Dinâmico, que integra a nova geração de equipamentos para o controle de pesagem e dimensionamento, com fluxo operacional superior a 2700 volumes por hora. “É um equipamento para fazer pesagem e dimensionamento e que pode ser muito usado em transportadores”, explica Daniel Morgante, consultor técnico da empresa.
O novo equipamento ocupa pouco espaço físico, conta com velocidades variáveis e permite acumular volumes sem danificá-los. Com o sistema de gestão Dematic, que centraliza as informações em um único ponto, o transportador oferece uma operação segura e mais sustentável, com menor consumo de energia e desligamento automático por tempo ocioso.
Leitura automática de código de barras, cadência na hora da pesagem – que consiste na capacidade de garantir espaço para um único equipamento dentro do balanço e possibilidade de ajustes de velocidade de acordo com as necessidades do cliente, são algumas características deste equipamento.
Para auxiliar a sociedade brasileira a compreender o fenômeno que já não é novo, o CIESP e a FIESP acabam de divulgar o estudo “Custo Brasil e a Taxa de Câmbio na Competitividade da Indústria de Transformação Brasileira”. A pesquisa mostra que um produto produzido no Brasil custa 34,2% a mais do que um similar importado
O recém-divulgado crescimento do PIB, de apenas 0,9% em 2012, tem entre suas causas mais evidentes a retração do PIB da indústria de transformação, – 2,5%, que por sua vez, se explica pelo aumento da importação de produtos estrangeiros, grandes favorecidos com o aumento de consumo das famílias brasileiras.
Para Ricardo Martins, diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, distrital Leste, “entre os fatores que encarecem o produto brasileiro estão o custo Brasil, velho conhecido, originado pela alta carga tributária, infraestrutura deficiente e uma legislação trabalhista obsoleta, associado a um real valorizado. A estagnação da indústria de transformação, provocada por estes fatores, está entre as causas mais importantes do fraco desempenho do PIB brasileiro”, avalia.
De acordo com o empresário, o famigerado ”custo Brasil” é somatória dos grandes problemas que tiram o sono dos produtores nacionais, acrescida de um real valorizado, que põe em risco a sobrevivência da indústria nacional.
A pesquisa “Custo Brasil e a Taxa de Câmbio na Competitividade da Indústria de Transformação Brasileira” revela que os produtos brasileiros são 34,2% mais caros do que os importados. Isto se deve às deficiências do ambiente de negócios somados à valorização do real frente ao dólar. Esta conta explica também o boom das compras realizadas no exterior por viajantes brasileiros. “É muito mais vantajoso comprar produtos em Miami, onde os preços são muito menores do que aqui, em que os mesmos produtos carregam a alta carga dos tributos e do custo Brasil”, propõe Martins.
Ricardo explica que críticas como essas, “muitas vezes tratadas como choradeira pelos economistas de plantão, são na verdade um alerta às autoridades para que ajam com rapidez na adoção de políticas públicas estruturantes, que promovam condições isonômicas de competição entre a indústria nacional e seus concorrentes estrangeiros”.
Ele complementa: “é muito importante que os burocratas do governo entendam, de uma vez por todas, que a indústria brasileira não suporta mais o caótico sistema tributário e nos deem uma trégua na edição de normas, portarias e outras maldades que nos atingem a cada instante e não nos deixam trabalhar naquilo que sabemos fazer: produzir”.
Zona Leste industrial
As 4.500 indústrias da região Leste da cidade de São Paulo, na sua grande maioria, de porte pequeno ou médio, estão padecendo e já não conseguem dar continuidade às suas atividades. Muitas produzem bens que têm sido importados por preços muito mais baratos do que é possível produzir aqui. É muito comum a substituição de linhas de produção pela importação de produtos acabados ou matérias-primas para poder conseguir um pouco mais de competividade.
Muitas também fecham suas portas após dezenas de anos de atividade. Isto faz com que haja dispensa de trabalhadores, que são logo contratados por empresas de comércio e serviços, com salários muito menores do que os recebidos na indústria. “Lamentavelmente, beneficiado pelos baixos índices de desemprego, o governo brasileiro fecha os olhos a esta nova realidade, não se preocupando com a redução dos empregos industriais e muito menos com a sobrevivência da indústria”, reclama o diretor do CIESP Leste.
O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.
Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.