O papel da logística de medicamentos em tempos de pandemias globais
Investimento,Oportunidade,Perspectivas | Por em 21 de dezembro de 2022
Muito além da corrida científica em busca de medicamentos e vacinas eficazes contra doenças da atualidade, há ainda um enorme desafio a ser encarado pelas instituições e governos: a disponibilidade e distribuição eficiente desses materiais pela logística farmacêutica. Como os noticiários mostram diariamente, diversos países – incluindo o Brasil – ainda têm um longo caminho a percorrer para garantir uma imunização suficiente.
É preciso, em primeiro lugar, desenvolver um plano estratégico e contar com uma infraestrutura adequada para que estes imunizantes cheguem a todos os cidadãos, em tempo e com a devida integridade. Uma das empresas que contribui para isso é a Rayflex, referência nacional na fabricação de portas rápidas no Brasil e América Latina para a indústria.
“Acredito que a principal peculiaridade é que a logística farmacêutica tem uma responsabilidade tão grande quanto a das indústrias que fabricam as vacinas ou medicamentos. Isso porque a cadeia de suprimentos é corresponsável para que todo o processo, desde a pesquisa clínica até a chegada desses produtos para a população, ocorra de forma eficaz”, afirma Giordania R. Tavares, CEO da Rayflex.
As empresas que hoje atuam na linha de frente da logística são companhias com certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para armazenamento, fracionamento e transporte desse tipo de produto, que passaram por uma série de adequações. No caso das portas rápidas Rayflex, o cliente pode contar com equipamentos autônomos e inteligentes que funcionam de forma integrada, sem a dependência humana para abrir e fechar, reconhecendo movimentações e abrindo somente quando necessário, fazendo com que o ambiente fique o menor tempo possível aberto.
“Temos acompanhado uma atuação mais forte e presente da Anvisa com relação ao monitoramento da temperatura, seja no armazém ou no transporte de produtos médicos. A Agência tem disponibilizado novas resoluções que obrigam todos os elos da cadeia, desde o fabricante ao operador logístico, a se adequarem para garantir à população que todos os medicamentos e produtos utilizados na saúde foram armazenados e transportados corretamente, de acordo com as boas práticas internacionais. Essa é uma tendência e acredito que nos próximos anos mais normas e fiscalizações vão ocorrer para garantir que o consumidor tenha cada vez mais segurança”, comenta Giordania.
A empresa possui ainda modelos de portas automáticas que atendem salas limpas ou classificadas, como também são conhecidas, e auxilia no controle dos três principais requisitos para evitar contaminações de quaisquer tipos: controle de umidade, temperatura e de partículas. Outro fator primordial é que existe tecnologia exclusiva de dupla autorreparação, que faz com que ela retorne as guias de forma automática após sofrer colisões de veículos, evitando assim manutenções e porta parada.
“As portas são barreiras sanitárias que dividem os ambientes limpos dos sujos. Nós sempre tivemos a consciência de que o toque das mãos para abertura e fechamento das portas poderiam levar muita contaminação para dentro deles, por isso adotamos sistemas inteligentes que não necessitam de contato físico, como por exemplo os sensores de pisos, que permitem a entrada de carrinhos, ou as botoeiras ‘no touch’, que apenas pelo movimento do braço ou mãos são acionadas para liberar a passagem, sem necessitar de toque”, conclui Giordania.
Hoje, mais como nunca, a logística farmacêutica tem ganhado destaque no mercado e se tornou fator essencial no combate à pandemia da Covid-19. E como já esperado, novos desafios, normas e tendências passam a surgir diariamente para as empresas e instituições dedicadas a este setor.