O mercado em evolução e as tendências regulatórias estão desafiando as empresas a demonstrar práticas que são mais sustentáveis e socialmente responsáveis. Embora os líderes de negócios possam se perguntar sobre o impacto do investimento em iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) em seus resultados financeiros, essas ações podem impulsionar o crescimento e contribuir para a vantagem competitiva a longo prazo.
Essas questões, inclusive, devem ser uma das principais preocupações da gestão. Houve um tempo em que uma postura pública sobre questões ESG era uma tática de relações públicas. No entanto, com um clima de negócios em rápida mudança, a atenção às questões ESG está se tornando crítica.
As empresas com foco em questões ambientais, sociais e de governança criam valor de muitas maneiras diferentes e alinhadas à estratégia principal da organização.
Os principais investidores institucionais reconhecem isso e estão deixando claro que esperam que as empresas adotem uma abordagem proativa em relação às políticas e mensagens ESG. O que, no caso de uma futura aquisição ou na perpetuação do negócio, faz toda a diferença.
Empresas de consultoria especializadas como a Sustainanalytics e MSCI desenvolveram índices que medem e classificam empresas com base em critérios ESG em relação a seus pares do setor. Os fundos de investimento que compõem esses índices estão levantando trilhões de dólares a serem aplicados em empresas que executam políticas ESG sólidas.
Muitas firmas de investimento também estão incorporando avaliações ESG em sua avaliação de risco de portfólio, o que é um indicador revelador de que o capital continuará a fluir para empresas com fortes programas e práticas ESG.
Uma pesquisa realizada com 350 executivos das Américas, Ásia e Europa revelou que mais da metade dos entrevistados indicou que, quando colocado em prática, o ESG teve um impacto positivo no crescimento da receita e na lucratividade da empresa.
Além das implicações financeiras positivas, 48% dos entrevistados registraram um aumento na satisfação do cliente. Já 38% disseram que adotar fortes valores de ESG melhorou a capacidade de atrair e reter talentos.
Esses resultados confirmam que as organizações estão obtendo benefícios financeiros e operacionais de seus investimentos ESG. A empresa do mercado financeiro BlackRock mudou uma parte de sua carteira de investimentos para ESG e lançou produtos financeiros sustentáveis, que cresceram 96% apenas em 2020.
Já os programas de sustentabilidade da PepsiCo resultaram em mais de US$ 375 milhões em economia com reduções no consumo de água. Os investimentos da Estée Lauder Companies em ser uma empresa responsável e com forte impacto social a ajudou na atração dos melhores talentos, sendo reconhecida pela Forbes como o “empregador nº 1 para mulheres”.
Ter uma sólida abordagem e reputação ESG pode beneficiar o faturamento de uma empresa de várias maneiras. Órgãos governamentais geralmente veem com bons olhos a emissão de permissões ou licenças para empresas que adotam ESG, permitindo que uma empresa tenha acesso mais fácil a novos mercados ou expanda os existentes. Além disso, adotar uma comunicação ESG transparente aumentará as vendas, pois os clientes (B2B ou B2C) tendem a favorecer produtos sustentáveis.
E a mudança em direção à integração ESG não é mais uma questão de ‘quando’, mas de ‘como’. Muito mais do que apenas um hype, sua organização pode não ter uma estratégia tangível hoje, mas esta pode ser uma grande oportunidade para começar a moldá-la. E é claro que ainda existem muitas dúvidas de como implementar o ESG nas empresas e por isso é importante contar com o auxílio de profissionais experientes. Pense nisso!
CEO da Abile Consulting Group*
Não fugindo à regra do histórico da economia brasileira, o mercado de condomínios logísticos também vive de ciclos. A SDS Properties acaba de virar o jogo para os proprietários. Claro que, olhando de lupa para algumas regiões, o novo ciclo ainda patina, mas na média geral e principais mercados, a curva é ascendente.
A virada aconteceu em 2020, no pior momento da história recente global, fomentada pelo e-commerce, e em detrimento do comércio de rua. Que o e-commerce já era uma tendência não restam dúvidas, mas a reclusão por meses recuou a economia com entretenimento, viagens, vida social, revertendo-se para o consumo eletrônico.
O crescimento exponencial num curto período fez as grandes empresas de e-commerce saírem a mercado logo no segundo mês de pandemia, e, desde então, a corrida não parou. Em 2020 tivemos recorde de locações: 3.060.000m², a maior registrada dos 5 anos anteriores.
Enquanto escritórios e shoppings sofrem para resistirem aos estragos da pandemia, o mercado de galpões virou a “joia da coroa”. O terceiro trimestre de 2021 retoma de onde paramos em 2013. Voltamos a ter, na Grande SP, valores pedidos de R$27/m² e vacância abaixo dos 10%. Ficamos congelados por 8 anos. Ainda em função do comércio eletrônico, o mercado brasileiro de condomínios logísticos bate novo recorde e, mesmo antes de fechar o ano, já temos absorção líquida das locações de 1.750.000m², contra 1.500.000m² de 2020.
Reflexo na queda da vacância com atuais 8,95%, que, com exceção do Rio de Janeiro, todos os estados monitorados estão com vacância abaixo de 10%. O novo estoque projetado para 2021 é de 3.000.000m², dos quais 50% já foram entregues, e o saldo, acreditamos que, parte será postergada para o 1T de 2022, em função de atrasos de cronograma. Para 2022 e 2023, a previsão é de outros novos 3.000.000m².
Não temos uma previsão definida para 2022, especialmente por se tratar de um ano eleitoral. Mas já é sabido que não teremos o mesmo desempenho de 2021, já que, apesar do crescimento orgânico da própria atividade, o e-commerce, principal consumidor de galpões, não terá a mesma envergadura de 2020 e 2021. Contudo, é importante destacar que, mesmo numa previsão mais conservadora, já temos encomendados até 2022, 790.000m² já alugados, seja no modelo pré-locação, seja no modelo BTS. Dessa forma, entre um cenário mais pessimista e otimista, a vacância prevista deve variar entre 9% e 13%. Isso se confirmando, os valores de locação devem manter as correções de anos estagnado, especialmente por conta da elevação do custo da construção e em regiões que hoje apresentam vacância abaixo de 5%.
Destaques:
– Descentralização da demanda para outros mercados, além das regiões Sudeste, e consequente interesse dos desenvolvedores por mercados nas regiões Nordeste, Sul e Centro Oeste.
– Janela de novas locações no modelo pré-locação e BTS, especialmente para os centros de distribuição de varejo e e-commerce.
A Tramontina está ampliando o portfólio da fábrica de materiais elétricos, com o lançamento dos minidisjuntores de 70A nas configurações um, dois ou três polos, que ampliam a linha de disjuntores TR3kA da empresa. Essenciais para a segurança e proteção das instalações elétricas, os disjuntores garantem maior vida útil aos condutores e, em caso de sobrecarga ou curto-circuito, desarma a rede elétrica de determinado circuito, evitando possíveis acidentes e danos aos equipamentos e à instalação.
Os minidisjuntores TR3kA da Tramontina – agora disponíveis para correntes de 2A a 70A – possuem IP20, Classe 1 (mais proteção) e podem ser montados e desmontados individualmente no trilho EN/DIN 60715 (35 mm), sem a necessidade de desconectar todo o barramento.
Para tornar mais ágil a instalação do dispositivo no quadro, a conexão dos cabos ou dos barramentos de alimentação pode ser feita tanto nos bornes superiores como nos inferiores. A manopla pode ser travada com uso de acessórios específicos, impedindo a energização acidental. Contam com indicação do seu estado (ligado/desligado), por meio da marcação (ON/OFF).
Os disjuntores da Tramontina possuem Selo de Identificação de Conformidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e são produzidos conforme a norma NBR NM 60898 – disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares -, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A Tramontina possui uma linha completa para proteção de circuitos elétricos, que inclui disjuntores, Interruptores DR, dispositivo de proteção contra Surtos (DPS), caixas moldadas e acessórios para instalações residenciais, comerciais e industriais – com qualidade e excelente proteção. Vale ressaltar que todos os itens devem ser especificados por um profissional da área de eletricidade.
A Leanbio é uma empresa de desenvolvimento e produção por contrato, com sede em Barcelona, especializada em projeto e otimização de processos para desenvolvimento de medicamentos biológicos. A empresa oferece suporte em todo o ciclo de desenvolvimento, desde linhas de células, processos e desenvolvimento analítico, até fabricação.
A Leanbio trabalha com várias empresas farmacêuticas e de biotecnologia em projetos para aumentar a capacidade dos processos de fabricação de biológicos. A planta piloto é usada para testar inúmeros produtos diferentes, exigindo, portanto, equipamentos que sejam versáteis e evitem contaminações cruzadas. As bombas peristálticas da WMFTG oferecem uma solução versátil para reduzir os procedimentos de limpeza, ao mesmo tempo em que impedem a contaminação dos produtos e facilitam a reconfiguração dos equipamentos entre lotes.
Reputação confiável
Os integrantes da equipe da Leanbio já conheciam os produtos da Watson-Marlow Fluid Technology Group (WMFTG), pois 114 cabeçotes estão integrados em seus reatores Bionet. Como a equipe tinha comprovado em primeira mão a qualidade das bombas WMFTG, a escolha para a planta piloto foi fácil. A bomba 630S/R foi selecionada por ser de controle manual e oferecer vazões de até 16 L/min em até 2 bar de pressão, satisfazendo os requisitos da planta.
Promovendo a sustentabilidade
A Leanbio dá prioridade asoluções sustentáveis, promovendo uma “bioprodução enxuta”, que maximiza o sucesso do projeto, e ao mesmo tempo reduz os tempos de produção, custos e riscos. O ponto principal dessa abordagem é a qualidade do projeto como um todo, com processos mais eficientes que otimizam a produção biofarmacêutica dos clientes. As bombas WMFTG são conhecidas por sua confiabilidade e longa vida útil, o que reduz a necessidade de substituição da bomba no decorrer do processo e, portanto, diminui os tempos de parada, os custos e a perda de equipamentos por obsolescência.
Soluções completas
Ao escolher uma bomba peristáltica para minimizar a contaminação e facilitar a validação do processo, a Leanbio também precisava de mangueiras compatíveis que fossem de fácil instalação e uso. Os produtos especializados da WMFTG atendem ao sistema inteiro de vias de fluido, inclusive fornecendo as mangueiras ideais para uso com a 630S/R. A bomba possui roletes retráteis que facilitam a instalação da mangueira, simplificando o processo de troca entre produtos.
A Leanbio está testando atualmente a bomba em diversas aplicações de filtração e transferência de fluidos em sala limpa. Após conseguirem resultados impressionantes e ainda mais evidências da facilidade de uso
e confiabilidade da bomba, a equipe deseja expandir o seu uso para mais processos.
Para mais informações, visite o website da Leanbio: https://www.leanbiopro.com/
A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, acaba de anunciar uma parceria com a chinesa Ginlong Solis para trazer ao País uma tecnologia de inversor que permite o controle de carga e de consumo de eletricidade para os usuários de energia solar no Brasil.
Trata-se do último lançamento do inversor “zero grid” da marca Solis, uma solução destinada para projetos fotovoltaicos em regiões isoladas da rede elétrica ou para funcionar como backup de sistemas conectados no fio da concessionária, seja para viabilizar o consumo nos horários de pico ou para proteger as instalações solares contra surtos e falhas de fornecimento.
A nova tecnologia permite gerenciar a energia produzida pelo sistema fotovoltaico, evitando a injeção na rede da distribuidora local ou controlando a capacidade que pode ser injetada. O inversor possibilita que o consumidor direcione a energia produzida em sistema grid zero para a demanda de um determinado quadro de distribuição ou para diversas atividades específicas.
“Trata-se de um sistema inteligente que controla a geração de acordo com a necessidade de cada consumidor em carga e consumo”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.
A oferta da nova tecnologia no País integra o plano de expansão da empresa em novos projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos. A companhia registrou um aumento de 448% no faturamento com a comercialização de kits solares utilizados em residências e empresas entre janeiro e agosto deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. O aumento nas vendas ocorre justamente no período de crise hídrica no setor elétrico e de elevação máxima na conta de luz com a nova bandeira tarifária de escassez hídrica.
A Win Energias Renováveis pretende figurar entre as TOP 3 empresas de distribuição de geradores fotovoltaicos no Brasil este ano. Ao longo dos dois anos de atuação, a empresa forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 3,4 mil projetos de energia solar em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País, espalhados por todos os estados brasileiros, sendo muitos deles para consumidores de média e baixa rendas.
“Somos a distribuidora que possui uma das melhores ferramentas web de criação de gerador fotovoltaico e uma das poucas grandes que trabalham com todas as tecnologias de inversor: inversor de string, microinversor e otimizador SolarEdge, além de mantermos parceria com importantes marcas, como Fronius, Canadian e JA, que já fazem parte do portfólio de produtos”, conta Camila.
A distribuidora, sediada no Rio de Janeiro, consegue atender a todos os tipos de projetos dos integradores, desde sistemas em residências pequenas e médias, bem como em estabelecimentos comerciais e também para grandes usinas”, acrescenta.
Seja a plasma, a laser, a jato de água, a puncionamento entre outros, o corte automatizado envolve diversos processos em que a ferramenta de corte é movida pelo uso de meios mecânicos. Isso pode incluir corte em uma mesa XY, a utilização de robôs ou cortadores de tubo. Conheça agora os tipos de corte, como são utilizados e quais máquinas podem fazer esse trabalho:
Corte Robótico
Vários segmentos utilizam robôs de configurações variadas ou “células de trabalho” para realizarem tarefas que podem ser feitas de maneira mais eficiente e lucrativa do que o trabalho manual.
Focada em inovação, tendo em vista os desenvolvimentos de programação de software robótico recentes, a Hypertherm criou o Robotmaster® CAD/CAM. “Esse software reduz significativamente o tempo necessário para programar um trabalho – o que costumava levar semanas agora pode ser feito em minutos. Por isso, os robôs estão ficando cada vez mais comuns, à medida que mais empresas percebem que eles podem ser usados de maneira lucrativa em uma variedade de aplicações para trabalhos com pouco volume e grande variedade “, afirma Edson Urtado, gerente de vendas da Hypertherm.
Corte e goivagem X-Y-Z
O corte e a goivagem X-Y-Z, geralmente chamado de corte X-Y, é o uso de uma mesa equipada com controle numérico computadorizado (CNC) para o corte rápido e preciso de uma chapa plana. O CNC move a tocha ao longo dos eixos X e Y, enquanto um controle de altura regula o Z, ou o movimento para cima e para baixo, mantendo a tocha a uma distância ideal da chapa.
Tubos e tubulações
A função de corte giratório de tubos e tubulações agora está disponível por meio de máquinas separadas ou de opções de complementos para mesa de corte X-Y. Esses equipamentos oferecem a possibilidade de montar seções de tubos e tubulações e cortar perfis nas paredes dos tubos ou tubulações.
“Já o software de corte de tubos Rotary Tube Pro™ da Hypertherm foi projetado para as atuais aplicações mecanizadas, facilitando o projeto e os respectivos cortes de tubos e tubulações”, completa Urtado.
Processamento de punção
O processamento de punção de chapas ou lâminas achatadas geralmente é realizado usando um entre dois formatos de máquinas. Primeiro, as máquinas de punção independentes, conhecidas como punção com revólver, oferecem operações automatizadas, incluindo punção, corte de contornos (aparas) e abertura de roscas. Um segundo formato de máquina integra a capacidade de punção em um equipamento de plasma X-Y, laser ou de processamento de chapas.
Corte em linha e goivagem
O corte em linha e a goivagem são usados para fazer cortes longos e retos ou goivagens difíceis e demoradas para fazer a mão com a precisão necessária. O corte em linha às vezes é usado em locais de trabalho onde o material a ser cortado ou goivado é de um tamanho ou formato não compatível com uma mesa X-Y. Automatizar esses processos com um cortador em linha portátil aumenta a produtividade e resulta em cortes ou goivagens mais uniformes.
Máquinas de processamento de vigas
Tradicionalmente, a fabricação de vigas envolvia diversas máquinas de processamento, cada qual cumprindo uma função diferente. Hoje, as máquinas de processamento de vigas, que, em sua grande maioria, envolvem projetos robóticos ou com braços articulados, executam várias aplicações como cópias, chanfros, slots, furos, entalhes e marcações, todas na mesma máquina.
Saiba mais: https://www.hypertherm.com/pt
Com o objetivo de aliar a automatização de processos industriais à redução de impactos ambientais, a Rockwell Automation , empresa multinacional com mais de 100 anos de experiência em tecnologia e inovação e companhia com presença crescente no mercado brasileiro, investe no desenvolvimento de soluções capazes de auxiliar as empresas em seus processos mais tecnológicos e inovadores, sempre em alinhamento com as diretrizes sustentáveis. A assim chamada ” produção inteligente”.
De acordo com a sales manager OEM da Rockwell Automation, Luisa Fernanda Gómez, essas iniciativas enquadram-se nos principais objetivos da empresa hoje. “Ajudar nossos clientes a incorporar processos mais sustentáveis e fazer o mesmo em nossa empresa é uma das prioridades da Rockwell. Nossa missão é tornar o mundo mais produtivo e sustentável, com a promessa de expandir as possibilidades humanas”, enfatiza. As soluções relacionadas à sustentabilidade desenvolvidas pela empresa estarão disponíveis na 30ª edição do evento anual Automation Fair , que será realizada de forma virtual e presencial no George R. Brown Convention Center de Houston, Texas, nos EUA, dos dias 9 a 11 de novembro de 2021, cuja inscrição pode ser realizada aqui. Produção Inteligente: unindo a automatização de processos industriais com a redução de impacto ambiental A Rockwell destaca alguns dos benefícios ambientais que podem ser obtidos com a “produção inteligente”, conceito que procura disseminar. Indústrias que utilizam o machine learning associado a diferentes análises e situações para viabilizar um gerenciamento mais eficiente da energia nas fábricas, incluem-se na definição. “Nestas situações, há controle de emissões, conformidade com as regulamentações ambientais e requisitos menores de climatização, além de iniciativas de energia limpa. Com a produção automatizada e inteligente, os ciclos de trabalho ficam mais curtos, aumentando a produção como um todo. Isso, por sua vez, se reflete em um consumo de energia mais baixo”, esclarece Luisa. Um exemplo da atuação da Rockwell neste contexto é o fornecimento de soluções de gerenciamento de energia para empresas dos setores de mineração, metais, cimento, petróleo e gás. São ferramentas automatizadas em que se obtém variáveis relevantes de cada uma das máquinas, onde os ativos são gerenciados e as decisões validadas, possibilitando, assim, a redução significativa de consumo energético. Outra situação envolve empresas do setor de consumo, onde, por meio de soluções de tecnologia da informação, consegue-se calcular a pegada de carbono da companhia e reduzir o seu impacto. Setor Químico é crítico Segundo o gerente do Setor Químico para a América Latina da Rockwell Automation, Andrés Sammartino, este setor tem sido pioneiro na automação de processos e manufatura, com um propósito muito claro e específico: garantir eficiência operacional, diminuir custos, aumentar a segurança e melhorar a qualidade. Esses quatro pilares têm sido os principais impulsionadores das melhorias contínuas que o setor tem buscado com notável sucesso por mais de 50 anos. Mas, os tempos mudaram, e as empresas não apenas precisam entregar resultados financeiros, mas também fazê-lo de maneira sustentável. Neste contexto, no Brasil, 76,5% das indústrias já desenvolvem iniciativas de economia circular , segundo pesquisa realizada pela CNI. Ouvimos a palavra “sustentabilidade” diariamente, em diferentes situações e com variações no significado, pois é um conceito que também evoluiu com o amadurecimento da sociedade. “Se voltarmos à definição mais simples do termo, podemos interpretar sustentabilidade como ‘atender às necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as próprias necessidades’”, diz Sammartino. Não há setor hoje que não seja pressionado pelo governo, pelos acionistas e, fundamentalmente, pelos consumidores, para ser mais sustentável. “Mas talvez o setor químico seja o que mais sofre com essa tendência devido aos produtos que fabrica (plásticos descartáveis, substâncias altamente poluentes e de difícil destinação final) e aos métodos de produção. São muitas as causas culturais, geracionais, políticas etc. que favorecem a “insustentabilidade” do setor e, infelizmente, a velocidade delas não desacelera a um ritmo aceitável. Por isso, os esforços que as empresas precisam fazer devem ser maiores se quisermos deixar um mundo melhor para todos”, insiste o executivo. Para Sammartino, “o segredo do sucesso é encontrar o equilíbrio entre Economia, Sociedade e Meio Ambiente. A automação nos ajuda nessa tarefa por meio de soluções que oferecem eficiência energética, uso eficiente de recursos, redução de emissões e um impacto social positivo”. A automação tornou-se uma aliada fundamental da sustentabilidade. Embora o horizonte de um mundo plenamente sustentável ainda esteja longe, sem dúvida há alguns anos era impensável a revolução industrial pela qual estamos passando, com a quantidade de dados e plataformas de análise disponíveis. Como o FactoryTalk® Innovation Suite, portfólio da Rockwell que contempla soluções de análise, machine learning, Internet das Coisas Industrial – IIoT e realidade aumentada, para simplificar a gestão de dados das operações industriais. |
A 30ª edição do evento anual Automation Fair terá 10 fóruns industriais, com painéis de discussão de líderes especialistas do setor, incluindo automotivo e de pneus; químico; descarbonização e energias emergentes; alimentos e bebidas; ciências biológicas; metais, mineração e cimento; OEM; petróleo e gás; potência e energia, além de águas residuais. Você ainda pode se inscrever!
Tendo a digitalização como uma das tendências prioritárias para direcionar sua atuação, a multinacional dinamarquesa Danfoss, líder em fornecimento de tecnologias e soluções para setores como refrigeração, ar condicionado, aquecimento e automação industrial, entre outros, iniciou um projeto chamado OneERP para fazer a transformação digital de suas operações na íntegra em todos os países onde está presente. Essa iniciativa tem sido feita de forma gradual, já foi concluída em algumas localidades e, atualmente, todos os escritórios da empresa na América Latina, que ficam no Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e México, estão com a implementação do projeto em curso.
Os principais intuitos da companhia com o OneERP são desenvolver sua gestão corporativa e padronizar o seu sistema de SAP, chamado SAP Rana. O projeto foi iniciado há cinco anos em uma unidade da Danfoss na Alemanha, seguida de outras filiais em diversos países, e a sua implantação na América Latina tem ajudado a consolidar ainda mais o trabalho em equipe do time que atua na região. Esta iniciativa é conduzida por um Diretor da companhia especialista em Gestão de times à distância e multiculturais que fica na Argentina e conta com o apoio de um colaborador focado em Gerenciamento de Mudanças para garantir e aumentar o engajamento das pessoas com o OneERP.
Por se tratar de um projeto global, o processo de digitalização da gestão da Danfoss permite um intercâmbio cultural entre os colaboradores que atuam na América Latina e mesmo em outros continentes. Além disso, os participantes têm a oportunidade de conhecer um dos mais avançados sistemas de ERP do mundo, tornarem-se experts em processos e de serem multiplicadores de treinamentos para toda a empresa, o que pode contribuir para avanços na carreira. Por fim, o projeto ainda possibilita desenvolver novos conceitos e técnicas para a transformação digital da indústria como um todo, tema que tem sido bastante visado com a promoção da indústria 4.0.
Para se criar um sistema padronizado de processos, foi preciso avaliar todos os procedimentos que existem na empresa e adaptações deles para que possam ser feitos de forma unificada em todos os escritórios e fábricas da companhia no mundo todo e aferir os resultados de como esse sistema impactaria nas operações. ‘Como para se fazer essa avaliação era necessária a participação de funcionários no detalhamento do trabalho que fazem, a Danfoss viu nesta demanda uma possibilidade de desenvolver seus profissionais. “Com essa necessidade, deslocamos colaboradores que já faziam parte da nossa equipe para o projeto quando o iniciamos aqui. Acreditamos que isso seja uma chance de crescimento na carreira não só para eles conhecerem os processos com ainda mais profundidade, o que certamente os ajuda em sua trajetória na empresa, mas principalmente porque assim eles participam ativamente dos avanços e desenvolvimento da gestão da Danfoss”, explica Julio Molinari, presidente da Danfoss na América Latina.
No caso específico da Danfoss do Brasil, esse projeto significou também novas oportunidades de contratações. Cerca de 20 colaboradores entraram para a equipe para assumir as funções dos funcionários deslocados para a implementação do OneERP na unidade brasileira da empresa.
O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.
Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.