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Com a falta de crédito que assola o Brasil neste momento de crise econômica, pipocam a todo o instante notícias de linhas de financiamento com ofertas das mais variadas. Entretanto, o que quase nunca fica claro é que as exigências para os empréstimos são tantas e as taxas tão altas que, na maioria das vezes, o pequeno e médio empresário, principalmente (já que de longe é o mais afetado diante deste cenário), continua na mesma, sem conseguir o dinheiro necessário para girar seu negócio.

Com vistas exatamente nesse tipo de situação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, ampliou o valor máximo no Programa Especial de Crédito, PEC, de R$ 50 milhões por empresa beneficiária para R$ 200 milhões, limitada a 20% da Receita Operacional Bruta, ROB, do último exercício fiscal. Para fins de cálculo desse limite de 20% será considerada a ROB individual da própria beneficiária, ainda que ela pertença a um grupo econômico.

O PEC é uma linha de crédito destinada ao financiamento de capital de giro de empresas brasileiras, com dotação orçamentária de R$ 6 bilhões e prazo de vigência até 31 de dezembro próximo. Essa linha tem por objetivo promover a competitividade das empresas dos setores de indústria, comércio e serviços.

A direção do BNDES assegura que essa medida visa suprir a escassez de crédito no mercado, contribuindo, assim, para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade produtiva do País. Os financiamentos serão concedidos pelo BNDES de forma indireta, por meio da rede de agentes financeiros credenciados pelo banco de fomento. Também serão possíveis operações diretas com fiança bancária.

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Com a proximidade do Dia do Trabalho, em primeiro de maio, fica difícil não pensar nos 15 mil trabalhadores da indústria nacional que não terão o que festejar na sexta-feira. Muitos pais de família deverão sair às ruas para protestar e reivindicar novos postos de trabalho.

Nesta terça tive a oportunidade de conversar com Mario Bernardini, empresário paulista, consultor e assessor da presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), sobre o tema. Busquei conduzir nosso bate-papo para o lado mais positivo possível. Difícil. A situação, segundo Bernardini, está complicada para muitos setores, principalmente o de máquinas e equipamentos. O assessor vislumbra tempos melhores apenas para 2010.

Claro que devemos considerar que meu entrevistado faz parte de uma associação e defende com unhas e dentes sua missão de “atormentar” o Governo Federal por medidas mais efetivas.

De qualquer maneira,  o discurso de Mario Bernardini alerta para necessidades  latentes do setor. Confira na entrevista aqui!

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Uma pesquisa realizada pela Grant Thornton International – representada no Brasil pela Terco Grant Thornton, empresa de auditoria e consultoria –, e divulgada no fim da semana passada, trouxe o seguinte resultado: inovação de produtos e corte de custo são decisivos para o aumento da rentabilidade das empresas. Uma grande novidade? Em verdade não, mas sempre vale a pena se informar sobre tudo o que pode trazer benefícios, teórico ou prático. Ou teórico para se tornar efetivamente prático.

O International Business Report – avaliação anual do ponto de vista dos executivos das empresas privadas de capital fechado em todo o mundo –, realizado pela Grant Thornton International, mostra que a inovação dos produtos é vista como a iniciativa mais bem-sucedida para o aumento da rentabilidade e impulso dos negócios entre as empresas privadas de capital fechado.

O estudo ouviu representantes de 7.200 empresas de 36 países, que deveriam identificar a iniciativa mais rentável. A inovação foi citada por 20% dos participantes, seguida da redução de custos (18%) e estratégia de formação de preço de venda (13%). Entre os empresários brasileiros ouvidos na pesquisa (cem de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador) o item mais citado foi a redução de custos (23%), seguido da estratégia de investimentos (17%), novo modelo de gestão (16%) e inovação dos produtos (13%).

A inovação dos produtos foi mais citada na Itália (39%), onde atingiu quase o dobro da média global, que foi de 20%, seguida pela China e Países Baixos, ambos com 32%. Na Suécia e na Tailândia esta opção foi a menos citada (9% das respostas). A redução de custos foi considerada como a melhor iniciativa em Taiwan (28%), Espanha (26%) e Finlândia (24%). Pelo menos 15% das empresas ouvidas citaram a revisão da produtividade e a terceirização de serviços (outsourcing) como suas iniciativas mais importantes – ambas estreitamente relacionadas à redução de custos.

Para Frank Ponsioen, sócio da GTI nos Países Baixos, “durante revisões orçamentárias a inovação é frequentemente atingida por cortes, mas, diante destes resultados, as empresas mostram que buscam cortes menos radicais, em especial na inovação, para se proteger da concorrência no futuro”. De acordo com ele, no momento atual a inovação privilegia os procedimentos de fabricação mais eficientes. “Muitas companhias estão tentando trabalhar de uma forma mais inteligente enquanto fazem projetos para o futuro.”

Para as empresas que planejam inovar, a Terco Grant Thornton dá os seguintes conselhos:

Busque oportunidades criadas pelos efeitos da crise econômica;
Crie recursos para inovação;
Ofereça produtos e serviços de acordo com as condições econômicas atuais;
Esteja aberto a idéias;
Controle cuidadosamente os riscos;
Colabore para que clientes e fornecedores desenvolvam novas idéias;
Examine processos e modelos comerciais inovadores, assim como produtos, para melhorar a sua eficiência.

Considerando que a prioridade de ação dos empresários brasileiros foi a redução de custos, algumas medidas são fundamentais para que isto seja feito com sucesso, conforme explica Roberto Strohschoen de Lacerda, sócio da Terco Grant Thornton que atua na área de consultoria. Assim, ele dá os seguintes conselhos:

Entenda com profundidade como os custos são gerados;
Busque economias nas compras e negociação com fornecedores;
Evite investimentos em estoques, tanto de matérias-primas como de produtos acabados;
Busque sinergias com empresas parceiras ou complementares;
Controle com sabedoria o seu caixa;
Busque terceirizar atividades ou processos que não são chaves para o negócio.

*Release enviado pela assessoria de imprensa Ketchum

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Que tipo de gestão é essa?

Icone Economia,Opinião | Por em 23 de abril de 2009

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O “The Wall Street Journal” desta quinta-feira reporta o que parece uma tendência nos Estados Unidos: o corte de benefícios dos funcionários das indústrias. Algumas empresas pararam de pagar seguro-saúde para seus empregados, diminuíram o vale-refeição e aumentaram a contribuição do colaborador no restante do pacote. O resultado disso ainda não foi mensurado, mas, honestamente, vejo queda na produtividade.

No Brasil, notícias desse tipo ainda não pipocaram na imprensa, mas certamente essa discussão já acontece no chão-de-fábrica. Pelo pouco que pesquisei esses dados ainda não foram levantados por aqui.

Lá, onde  a crise começou, uma pesquisa feita pela Hewitt Associates com 518 grandes empresas americanas constatou que: 32% estão considerando aumentar a contribuição dos empregados no seguro-saúde, e 19% podem reduzir esses benefícios.

Outro estudo americano feito pela Sociedade para Administração de Recursos Humanos com 467 participantes mostrou que 24% dos consultados muito provavelmente farão demissões coletivas nos próximos seis meses.

E mais: uma pesquisa divulgada no começo desta semana pela Watson Wyatt Worldwide Inc. e feita com executivos de recursos humanos de 141 empresas dos EUA mostrou que 26% dos respondentes esperam que suas empresas aumentem as contribuições dos funcionários para os seguros-saúde durante o próximo ano.

As próprias empresas americanas – e todo o mundo – vislumbram tempos melhores já a partir do segundo semestre de 2009. A própria pesquisa da Hewitt mostra que 54% das 518 empresas acreditam que a recuperação econômica vai começar no fim de 2009 ou começo de 2010.

A pergunta que não quer calar: faz sentido fazer novas demissões coletivas com a possibilidade de recuperação tão próxima? No dia primeiro de maio “festejamos” do Dia Mundial do Trabalho. Muitos não terão o que comemorar, é verdade, mas espero que as organizações, entidades de classe e empresas reflitam sobre suas ações e economias porcas.

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Nossa parceira na Revista P&S, a Sideraço Industrial do Brasil, agora é Arxo (se pronuncia Arcso), palavra oriunda da raiz ARX, do latim guardar. Fabricante de tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis e de reservatórios para ar comprimido, a empresa, com 40 anos de atuação no mercado brasileiro, sentiu necessidade de mudar seu nome após expandir suas fronteira para além do Balneário Piçarras, SC, onde está instalada.

A partir do atendimento em nível nacional, a direção da empresa constatou outras empresas com o mesmo nome – o que certamente não agradou. Diante da situação, buscou como saída um novo. Durante mais de seis meses estudaram até chegarem em um que englobasse todos os pontos fortes e oportunidades para a empresa, inclusive no longo prazo, já que o nome escolhido pode ser pronunciado igualmente em outros idiomas.

Volnei Pereira, diretor executivo da empresa, explica que o processo de transição envolve três etapas, na ordem: o nome Sideraço aparece em evidência com a nova marca; Sideraço aparece como uma assinatura abaixo da nova marca; e apenas a marca Arxo será apresentada ao mercado, o que deve acontecer em aproximadamente um ano.

Também faz parte do processo de mudança a total remodelação do website da empresa (http://www.sideraco.ind.br/). Tudo será veiculado em anúncios publicitários em revistas especializadas dos segmentos de postos de combustíveis, de abastecimento (instalados em empresas de ônibus e transportadoras) e de aviação (aeroportos e aeroclubes), além do setor químico (tanques para armazenagem de tintas, vernizes etc), de ar comprimido, amônia e GLP (vasos de pressão para armazenagem desses produtos), e usinas de autoclave para tratamento de madeira.logo-arxo_planejamento01

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A Danfoss do Brasil inaugurou oficialmente na quarta-feira, 16 de abril, sua nova fábrica nas instalações em Osasco, SP. Mas a boa notícia, além de ser daquelas que adoro divulgar e que certificam a crença das multinacionais no Brasil (a Danfoss é dinamarquesa), tem um apelo muito, muito interessante. Os R$ 17 milhões investidos na instalação contemplaram, também, a prática da sustentabilidade: diversos componentes produzidos pela própria empresa foram utilizados visando uma estrutura ecologicamente sustentável.

Variadores de freqüência VTL, que reduzem o consumo de energia, compressores modelo Apexx TM VSH com velocidade variável para garantir alta eficiência energética e sistema de ar-condicionado com gás ecológico R410A foram instalados. O conceito do ar-condicionado, segundo a empresa, é modular à capacidade de refrigeração, sendo utilizado o volume de carga técnica necessário. Desse modo, não há desperdício, já que o equipamento não fica ligando e desligando, como acontece em muitas instalações. A ação evita, também, picos de energia, reduzindo o consumo.

A direção da Danfoss afirma que utilizando seu software de seleção HVAC Tool a economia de energia pode chegar a 15%. Também as portas e janelas foram projetadas para aproveitar ao máximo a iluminação natural e ventilação, o que proporciona mais conforto aos funcionários. Sem dúvida, trata-se de uma iniciativa que merece os mais sinceros cumprimentos e que deve ser seguida.

Aqui na Editora Banas também estamos dando os primeiros passos rumo a uma empresa sustentável. Voluntariamente, quatro colaboradores – Kleber Pinto, Raquel Corrêa, Renata Oliveira e Tami Arita – montaram um projeto de tirar o chapéu, o Banas +, que conheci hoje em detalhes. Fiquei orgulhosa e ao mesmo tempo comovida ao vê-los falando com tanto entusiasmo e humildade, reforçando a todo o momento o quão necessária será a ajuda e a participação de todos da casa para que a ideia nascida pelas mãos deles cresça e apareça. Parabéns galera e contem comigo!

Em momento oportuno, eles falarão mais do projeto aqui no Blog Industrial.

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Nova diretoria ABM

Icone Opinião | Por em 16 de abril de 2009

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Karlheinz Pohlmann: desafios pela frente (Foto: Divulgação)

Karlheinz Pohlmann: desafios pela frente (Foto: Divulgação)

O engenheiro Karlheinz Pohlmann foi o principal dirigente da empresa Brasimet por mais de duas décadas (1979 a 2005), tendo atuado entre 2005 e 2007 como presidente do Conselho de Administração desta empresa. O executivo ainda é filiado da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) há 32 anos. E é nesta entidade que ele assume no próximo dia 22 a presidência para o biênio 2009/2010.

Pohlmann venceu a eleição realizada no começo de abril com votação esmagadora (97%). Segundo a ABM, o engenheiro perdeu apenas oito votos (nulos) dos 259 apurados. Detalhe: a eleição contou com chapa única.

O novo presidente é figura conhecida da associação. Pohlmann dirigiu a entidade na gestão 2002/2003, foi presidente do Conselho em 2005/2006 e vice-presidente no biênio 2007/2008. Isso explica seu favoritismo.

O engenheiro e seus conselheiros terão um desafio pela frente: fazer com que micro e pequenas empresas ganhem espaço diante de um cenário que está abocanhando até mesmo os grandes players da  siderurgia nacional.

Como se tem dito, os momentos de tormenta são propícios para mudanças. Associados da ABM – e me refiro aos pequenos – devem aproveitar essa mudança na entidade para renovar seus apelos, pedir mais atenção e representação. Digo isso porque na lista de associados estão Grupo Usiminas, Grupo ArcelorMittal, CSN, Gerdau, Votorantim Metais, Vale, Siemens, entre outras.

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Embora meu post de hoje não esteja diretamente ligado ao setor de máquinas e equipamentos, resolvi publicá-lo por alguns motivos:

– O produto pode não estar diretamente ligado ao segmento de bens de capital, mas, em algum momento, faz parte da cadeia. Existe uma máquina que produz o para-brisa, fornecedores que abastecem a máquina que produz o para-brisa, empresas que fornecem para a indústria que produz o para-brisa e assim vai…

– Toda e qualquer movimentação na indústria automobilística representa, de modo geral, um comportamento de mercado. Então, poder divulgar que uma empresa do porte da Saint-Gobain Sekurit continua investindo em suas fábricas no Brasil e lançando produtos para o mercado interno diante da atual conjuntura é realmente muito animador.

– O Luiz Carlos Secco, mais conhecido como Seccão, uma sumidade em assessoria de imprensa, principalmente para a indústria automobilística, área na qual atua há muitos anos, me é uma figura muito querida e me deu a notícia com exclusividade. Como não publicar, não é mesmo?

Por essas e outras…segue o mail enviado a mim pelo Seccão:

Querida Erica:

Fiquei muito contente com o lançamento do Blog Industrial, o que mostra muita competência e criatividade de vocês.

Só que ainda não sei como enviar mensagens ao blog e, por isso, transmito esta diretamente ao seu e-mail.

Tenho uma notícia que ainda não divulgamos e que consideramos muito importante para o setor industrial e, principalmente, para este momento.

Há alguns dias, a Saint-Gobain Sekurit, fabricante de vidros para a indústria automobilística, produziu as primeiras unidades do para-brisa antiembaçante em sua fábrica, localizada em Mauá, região do Grande ABC.

São os primeiros para-brisas produzidos no Brasil, de projeto semelhante ao vidro traseiro com resistência elétrica para desembaçar em dias de baixa temperatura ambiente ou de chuva.

O destino desses para-brisas será as montadoras que tiverem interesse em submetê-los a testes e, em futuro breve, lançar nos carros brasileiros.

O para-brisa antiembaçante é produzido como um vidro laminado, com duas lâminas de vidro e uma camada intermediária de plástico, do tipo PVB (polivinil butiral), com uma resistência elétrica de filetes de tungstênio, com espessura de um fio de cabelo. Esses filetes são praticamente invisíveis e não alteram a visibilidde do motorista.

Esse tipo de vidro é utilizado principalmente em automóveis de luxo na Europa, Estados Unidos e países do Oriente para derreter o gelo formado no para-brisa em dias de baixa temperatura.

Aqui no Brasil o foco será para os automóveis básicos, que não contam com ar-condicionado e nos quais o desembaçamento é complicado, porque o sistema de ventilação forçada não é capaz de eliminar.

Os novos para-brisas foram produzidos na nova linha da Saint-Gobain Sekurit, inaugurada em novembro do ano passado, mas que teve início real de atividade em fevereiro último. De acordo com a direção da companhia, é a mais moderna linha de produção do Brasil, com tecnologias aplicadas somente nas mais modernas unidades industriais da empresa na Alemanha, na Coreia e no Japão.

Bom, espero que seja útil.

É que a notícia ainda não foi divulgada e eu reputo como muito importante para o segmento automobilístico.

Beijos

Luiz Carlos Secco

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Entre todos os assuntos políticos e econômicos que dominaram os principais portais  de comunicação nesta manhã, um chamou a atenção e serviu de alento para os industriais: Produção industrial deve subir 6,2% em março, aponta FGV.

Por volta das 10h de hoje, o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo – um indicador elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a AES Eletropaulo – já tinha seus números divulgados em toda a rede mundial de computadores.

Vamos aos dados: o SPI aponta que a produção paulista deve subir 6,2% em março na comparação com o mês anterior. Em fevereiro, o índice teve alta de 5% em comparação com janeiro.

Estadão.com.br, às 12h desta terça-feira

Estadão.com.br, às 12h desta terça-feira

Outra notícia que me saltou aos olhos na leitura dos jornais se refere ao emprego.  A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informou nesta terça que 7,5 mil postos de trabalho foram criados na indústria de transformação paulista em março. De acordo com a entidade, o nível de emprego nesse segmento cresceu 0,31% em março na comparação com fevereiro. O Estadão.com.br destacou a boa nova (imagem ao lado) e até mesmo a Folha de S. Paulo deixou seu ceticismo peculiar de lado e estampou o portal UOL com a manchete Indústrias abrem 7.500 vagas e nível de emprego sobe 0,31% em São Paulo. .

A contar por essas pequenas – e preciosas – informações, a indústria nacional indica que tempos melhores virão.

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De volta ao boletim Focus

Icone Economia,Opinião | Por em 13 de abril de 2009

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Conforme prometido em meu post de 06 de abril (Todo cuidado é pouco), cá está mais um resultado da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central, com aproximadamente cem instituições financeiras, que dá origem ao boletim Focus. E, exatamente como comentado, a velocidade com que os números mudam realmente impressiona.

Vejam só: em apenas uma semana a expectativa de contração da economia brasileira – Produto Interno Bruto (PIB) – para este ano passou de 0,19% para 0,30%, de acordo com o relatório. O pormenor é que na semana retrasada a indicação era de estabilidade. Fico pensando o que leva esses analistas consultados a mudarem tão rapidamente de opinião. Quando descobrir ao certo, prometo comentar.

De qualquer modo, reforço aqui meu desejo de que o “mundo” pense muito bem, e com calma, ao tomar qualquer decisão importante. E que não seja com base em dados que mudam toda semana!

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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