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rockwellA demanda por mão de obra na indústria deve continuar em alta nos próximos anos ao redor do mundo e, para continuar crescendo, o setor deve priorizar o fortalecimento da cultura das organizações e uso de tecnologia para impulsionar a produtividade das plantas, avaliaram especialistas da Rockwell Automation, dedicada à automação industrial e transformação digital durante a Automation Fair 2022.

Apenas nos Estados Unidos, mais de 2 milhões de vagas no setor não devem ser preenchidas até 2030, segundo projeções do The Manufacturing Institute. Para Veena Lakkundi, vice-presidente sênior de estratégia e desenvolvimento corporativo da Rockwell, o déficit de mão de obra e o crescimento na demanda industrial estão exigindo das empresas não apenas investimentos em tecnologias, mas ir além nas suas iniciativas de recursos humanos para atrair talentos e diversidade no setor industrial.

“Existem diversos estudos que mostram que ter mais mulheres e mais diversidade nas empresas realmente levam a melhores resultados de negócios. Portanto, o objetivo agora é não nos mantermos satisfeitos com a maneira como sempre fizemos nosso trabalho, mas procurar novas formas de transformar a mão de obra na indústria”, afirma a executiva.

Pensando nisso, a Rockwell tem direcionado seus esforços para quatro pilares: diversidade, equidade, inclusão e sustentabilidade. Segundo Lakkundi, a pandemia foi um catalisador para mudanças nos recursos humanos, e essa é uma tendência que deve ganhar força nos próximos anos.

“Pense no que aconteceu na pandemia, com o fardo dos cuidados domésticos recaindo sobre as mulheres em todo o mundo. Na Rockwell, temos programas que apoiam o horário de trabalho flexível justamente para enfrentarmos desafios como esse. A responsabilidade pelas pessoas é tão importante quanto alcançar resultados de negócios e atuamos nessas duas frentes de forma alinhada”, ressalta.

Para manter o ritmo de crescimento global, a cultura das empresas no setor industrial também deve priorizar, cada vez mais, uma abordagem holística, com mais espaço para diálogo sobre os desafios diários, seguidos de planos de ação, com relevância para o papel dos gerentes.

“É preciso avaliar como capacitamos nossos gerentes, mas também como os responsabilizamos pela liderança das equipes de forma coerente e consistente, cuidando uns dos outros, já que é por meio da liderança que conseguimos transmitir e valorizar a cultura em toda a corporação”, explica Candace Barnes, diretora global para programas de diversidade, equidade e inclusão na Rockwell.

Na Rockwell, o senso de comunidade foi aprimorado com a criação de grupos de colaboradores em diferentes frentes. Entre eles, grupos com foco nas equipes que trabalham nas plantas fabris, em mulheres e pessoas pretas com o objetivo de explorar a troca de informações sobre os desafios diários através da escuta ativa em espaços de discussões.

“Esse trabalho interno que estamos fazendo é muito importante. Buscamos cada vez mais engajar e educar os colaboradores nesses grupos a fim de termos mais aliados unidos em prol dessa transformação”, comenta Lakkundi. A companhia conta ainda com um método de contratação que busca eliminar vieses inconscientes do processo de seleção para expandir a diversidade na empresa. Tecnologias como inteligência artificial, cloud computing, automação e robótica serão fundamentais para essa transformação do mercado de trabalho.

A Automation Fair 2022 é a maior feira global de inovação e transformação digital para a indústria e reuniu mais de 15 mil pessoas em Chicago no início de novembro, incluindo especialistas dos quatro cantos do planeta para apresentar tendências e inovações para a indústria 4.0.

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laudeliaA Cummins Brasil, em parceria com a ONG Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), promoveu no dia 17 de novembro,  no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre (RS), o lançamento da nova versão 2.0 do App Laudelina – Versão WEB.
O Laudelina, app voltado às trabalhadoras domésticas, é parte integrante dos trabalhos impulsionados pela área dedicada de Responsabilidade Corporativa da Cummins Brasil e ação pertencente ao Programa Cummins Powers Women (CPW), lançado no Brasil em junho de 2020. O CPW tem como foco a equidade de gênero e é apoiado em quatro pilares: educação, direitos legais, autonomia econômica e segurança pessoal, que visam o empoderamento feminino, para que mulheres e meninas ganhem mais espaço na sociedade em que vivem.
Para Soraia Senhori Franco, gerente de Responsabilidade Corporativa da Cummins, “apoiar o desenvolvimento de uma plataforma mais robusta, voltada às trabalhadoras domésticas, dentro do pilar direitos legais, é mais um avanço do nosso programa na região aplicado diretamente para impulsionarmos esta categoria com pouca formalização”.
Desenvolvido pela Be220 e também apoiado pelo programa Igual Valor, Iguais Direitos da CARE e pelo Ministério Público do Trabalho, o app Laudelina agora contará com espaço para vídeos, podcasts, redes de contatos e órgãos de proteção que podem ser acessados sempre que necessário. É a chamada tecnologia PWA, na qual as usuárias conseguem acessá-lo desde o navegador do celular e do desktop. “Esta nova versão também está mais leve, mais intuitiva e amigável”, reforça a gerente.
Até então, a ferramenta oferecia um guia com perguntas e respostas sobre direitos trabalhistas e uma ferramenta para o cálculo de salário, férias e rescisões de contrato. Também era possível acessar a lista de todos os sindicatos da categoria no País e realizar denúncias, assim como a criação de grupos de contatos de trabalhadoras domésticas de uma mesma região, o que possibilitava a troca de informações e a criação e o fortalecimento de uma rede de apoio. Essa funcionalidades, além de serem mantidas, foram aprimoradas.
Em novembro de 2020, o APP Laudelina foi vencedor do prêmio Equals in Tech Awards, na “Categoria Acesso – Melhorando o acesso, a conectividade e a segurança de mulheres e meninas à tecnologia digital”. O prêmio foi oferecido por uma coalizão formada por instituições como ONU Mulheres, ITU (a agência de telecomunicações da ONU), GSMA (que representa operadoras e companhias de telefonia móvel ao redor do mundo), Universidade das Nações Unidas e Centro de Comércio Internacional (ITC – International Trade Center).
Laudelina – Pioneira na luta por direitos de trabalhadores domésticos, a ativista Laudelina de Campos Melo liderou um movimento sindical na cidade de Santos (SP) em 1936, em busca de melhores condições de trabalho. Fundou no início daquela década a primeira Associação de Trabalhadores Domésticos do Brasil, impulsionando ainda o surgimento de outras entidades da categoria na região. A atuação de Laudelina foi essencial para este grupo, com extensão para as mulheres negras, uma vez que as trabalhadoras domésticas não tinham direito à sindicalização e nem eram protegidas pela legislação vigente.

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close-up-environment-sign-collectionA Gerdau acaba de estabelecer novas cláusulas ESG para contratações realizadas pelo time de suprimentos no Brasil. A partir de dezembro de 2022, os fornecedores poderão incorporar novas ações de comprometimento social e ambiental à consolidação da parceria com a companhia. O objetivo é mobilizar e incentivar a cadeia de fornecedores da Gerdau a consolidar as melhores práticas no tema.

No pilar social, a cláusula de Diversidade e Inclusão visa incluir a valorização de um ambiente diverso e inclusivo, a promoção de um ambiente de respeito às pessoas, coibindo todas as formas de preconceito e discriminação, e a disponibilização de um canal ou meio de denúncia. Além disso, a cláusula de Investimento Social possibilita que os fornecedores, voluntariamente, tenham ações direcionadas para deixar um legado positivo para a sociedade, investindo um percentual do valor contratado em projetos sociais, ambientais, culturais ou científicos. A preferência é para ações já existentes na área onde o escopo da contratação seja executado.

Na esfera ambiental, o compromisso inclui o incentivo ao uso de energias renováveis ou biocombustíveis, a elaboração de inventários de emissões de gases de efeito estufa, bem como uma gestão do consumo de água e da geração de resíduos.

“A agenda ESG está no centro do nosso planejamento e das nossas tomadas de decisão. Seguimos trabalhando para ser uma produtora de aço cada vez mais sustentável, diversa e inclusiva, e reafirmamos o nosso compromisso de engajar todo o ecossistema em que estamos presentes na construção de um novo futuro. Queremos utilizar nosso papel como agente transformador para impactar positivamente as regiões onde atuamos”, ressalta Flávia Souza, diretora global de Suprimentos da Gerdau.

As principais contratações conduzidas pelo time de suprimentos no Brasil abrangem as áreas de materiais produtivos e gases industriais utilizados no processo produtivo, materiais não produtivos para manutenção, reparo e operação, serviços industriais e administrativos, equipamentos e serviços referentes a investimentos, energia elétrica e gás natural.

Além das novas cláusulas, valem ainda as medidas já exigidas nos processos de contratação: comprometimento contra o trabalho escravo e infantil, cumprimento de obrigações legais ambientais, e atendimento às cláusulas de anticorrupção, compliance e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Foto: Freepik

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StandDe 9 a 13 de novembro, a FPT Industrial esteve presente na EIMA International 2022, uma das principais feiras europeias de equipamentos agrícolas. Soluções de propulsão sustentáveis, eficientes e alternativas foram os principais temas que levaram a marca a estar presente na BolognaFiere (em Bolonha, Itália).

Através de uma oferta ampliada de motores Stage V e Power Packs, sistemas de propulsão a biometano e híbridos, além de novos pacotes de baterias off-road, a FPT
Industrial fornece aos fabricantes de equipamentos agrícolas uma escolha completa para atender máquinas de todos os tamanhos, com as melhores soluções de mix de energia.

F28 HYBRID PARA APLICAÇÕES AGRÍCOLAS — POWERTRAIN COMPACTO E SUSTENTÁVEL

O F28 Hybrid exemplifica o compromisso da FPT Industrial com soluções de baixa emissão no setor de equipamentos agrícolas. Apresentado na Agritechnica de 2019, o sistema de propulsão híbrido é composto por um motor a diesel equipado com um e-flywheel, que combina alto desempenho e baixo consumo de combustível em um sistema compacto.

O motor de quatro cilindros em linha oferece uma potência máxima de 75 hp, enquanto o motor elétrico acrescenta 27 hp de potência contínua e 40 hp de potência máxima. Seu layout integrado permite a substituição plug & play para versões maiores a diesel. O F28 Hybrid é a melhor solução para um uso eficiente de implementos eletrônicos agrícolas, garantindo maior eficiência devido ao motor menor e pontos de operação otimizados. Por ter o desacoplamento e a eficiência do implemento melhorados, pode-se alcançar uma redução de 15% a 20% no consumo de combustível, dependendo da tecnologia do implemento eletrônico.

O F28 Hybrid foi projetado com uma abordagem modular com configuração P1 com 48 V de corrente, adequado para energia elétrica de até 20 kW, escalável para o layout P2 de altatensão que permite maior potência de saída e soluções plug-in para operações com zero emissões (atividades internas/estáveis/e de estufa).

F28 POWER PACK STAGE V – A SOLUÇÃO DE INSTALAÇÃO INTELIGENTE

Uma nova versão do “Diesel of The Year 2020”, o F28 Power Pack completa a oferta de motores da FPT Industrial para aplicações industriais. O recém-lançado F28 Power Pack oferece o melhor desempenho de sua categoria em um pacote extremamente compacto, incluindo todos os principais componentes de pós-tratamento, simplificando assim o custo geral de instalação. O F28 Power Pack é uma solução pré-montada completa, que inclui o pacote de refrigeração, filtro de ar e o ATS mais compacto da categoria.

Com o desempenho de um motor de 3,4 litros em um pacote de 2 litros, o F28 Power Pack é uma solução de motor único ideal para várias aplicações. Os intervalos de troca de óleo de 600 horas contribuem para reduzir ainda mais os custos operacionais.

F36 POWER PACK STAGE V – CONFORMIDADE COM AS EMISSÕES FACILITADA

Junto com o F28 Power Pack, o F36 Power Pack Stage V faz parte da extensa oferta de motores da FPT Industrial. É uma solução potente, flexível e confiável para aplicações estacionárias e semiestacionárias, como bombas de irrigação, motores hidráulicos, bombas de adubo e desidratação, picadores de madeira e moedores, entre outros.

Como todos os sistemas Power Packs da FPT Industrial, ele apresenta uma estrutura exclusiva para Stage V e Tier 4 Final, tornando-o a solução perfeita para mercados com diferentes padrões de emissões. O pacote ATS compacto integrado ao motor, incluindo o sistema de injeção de ureia e todos os sensores e coletores necessários, elimina a necessidade de desenvolvimento de um sistema de escape dedicado. Uma variedade de opções, como alternadores, motores de arranque, pré-aquecimento de água e ar e diferentes tamanhos de tanques de ureia, proporcionam maior flexibilidade para as instalações dos clientes. Todas as soluções pré-montadas da FPT são adequadas não somente para clientes agrícolas, como também para aplicações industriais e de geração de energia.

N67 NG – PERMITINDO UMA AGRICULTURA LIVRE DE CO2

Com mais de 20 anos de experiência e 70.000 unidades vendidas globalmente, a FPT Industrial está liderando a introdução da tecnologia de gás natural em aplicações do segmento off-road, com soluções personalizadas de motores para a instalação em equipamentos agrícolas.

Parte essencial do trator New Holland T6.180 Methane Power, que recebeu o prêmio “Sustainable Tractor of the Year 2022”, o motor N67 Natural Gas é a solução de energia limpa, de última geração, projetada especificamente para aplicações agrícolas de campo aberto. Oferecendo o mesmo desempenho que seu equivalente a diesel em termos de potência, torque, durabilidade e intervalos de manutenção, o motor N67 NG garante dirigibilidade e desempenho semelhantes ao diesel sem alterar a experiência do cliente, reduzindo as emissões de carbono das operações agrícolas. Em condições reais de trabalho agrícola, as emissões de poluentes são reduzidas a uma média de 80% quando comparadas a um motor diesel padrão. As emissões de CO2 são reduzidas em no mínimo 10% quando comparadas a um trator diesel padrão. O motor chega próximo a emissões de carbono zero líquido ao operar com biometano, permitindo assim ecossistemas circulares na agricultura.

BATTERY PACK PARA EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS – A RESERVA DE ENERGIA VERDE

O aumento do interesse por soluções elétricas na agricultura exige pacotes de baterias específicos e avançados, capazes de auxiliar com a ampla variedade de operações de campo e transporte envolvidas no gerenciamento moderno das fazendas. Produzido em colaboração com a Microvast, o pacote de bateria FPT eBS 42 é uma solução avançada de armazenamento de energia para equipamentos agrícolas com emissões zero.

Oferecendo a melhor densidade energética da categoria para um desempenho superior e apresentando um alto nível de flexibilidade devido às diferentes opções disponíveis, este pacote de bateria pode ser instalado em vários equipamentos agrícolas, satisfazendo assim diferentes perfis e necessidades dos objetivos do cliente.

Fabio Rigon, vice-presidente de Operações Comerciais EMEA da FPT Industrial, afirma: “O nosso objetivo é ajudar os nossos clientes a aumentar a sua produtividade e eficiência com uma ampla variedade de produtos e serviços conectados, visando satisfazer todas as suas necessidades, incluindo as mais complexas. O foco no cliente é a essência da nossa estratégia de negócios que se baseia em colocar nossos clientes e a rede de distribuidores em primeiro lugar, para proporcionar uma experiência positiva e construir relacionamentos robustos e de longo prazo.”

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GuilhermeVillar

Guilherme Villar

Atenta ao meio ambiente e à legislação do setor, a Starrett, uma das maiores fabricantes de serras, ferramentas e instrumentos de medição do mundo, é certificada com selo Eureciclo. Com esta chancela, a indústria tem maior impacto ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) ao investir em reciclagem por meio da logística reversa de embalagens pós-consumo, com segurança jurídica frente à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Para o engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Starrett, Rodolfo Della Colletta Garcia, estar alinhada com as obrigações legais é mais do que um compromisso da empresa, que realiza uma série de ações que impactam, de forma positiva, o mercado, o meio ambiente e a comunidade.

A logística reversa, instituída pela PNRS, faz parte de um conjunto de ações voltadas a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para a destinação final ambientalmente adequada ou reaproveitamento.

De acordo com Garcia, pela lei, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens definidos pela legislação são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa mediante retorno após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana.

Desta forma, a Starrett mantém parceria, por meio do projeto Eureciclo, com cooperativas de reciclagem em todo o Brasil para o destino adequado das embalagens de papel e plástico que são produzidas pela indústria.

Balanço em números

De acordo com o técnico de Segurança do Trabalho da Starrett, Guilherme Henrique Villar, há três anos, a empresa colocou em prática a logística reversa. Entre os anos de 2019 e 2021, foram compensados 28,3 mil quilos de papel e 22,7 mil quilos de plástico.

“Por meio da parceria com a Eureciclo, a Starrett beneficiou 44 operadores de reciclagem neste período. Os repasses no período atingiram operadores em 22 estados brasileiros. Assim, a parceria eureciclo, a Starrett contribuiu nas ações de impactos social e estrutural entre as operadoras de reciclagem.

Mais de 70% das centrais parceiras aumentaram sua produtividade em 2021 devido ao investimento recebido pela eureciclo, sendo que grande parte do valor foi investido em melhorias estruturais como aquisição de veículos para realização de coleta e transporte de resíduos, além de compras para a manutenção de equipamentos como caçambas, prensas, garras estacionárias e caixas de coleta.

Em relação ao impacto social, 45,5% das operadoras de reciclagem afirmaram que houve geração de novos postos de trabalho durante o ano de 2021, além da possibilidade de investimentos na capacitação e treinamento de seus colaboradores (24%).

Esta iniciativa da Starrett está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030.

Com a parceria Eureciclo, a Starrett contribui com a aplicação de dois objetivos: 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e o 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

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pexels-sonya-livshits-9825875A Schneider Electric,  e a MSCI, anunciam uma nova colaboração com a MSCI para ação climática.

Com essa nova iniciativa, as duas empresas colaborarão para desenvolver serviços integrados de benchmarking, relatórios e análise de risco climático. A colaboração acelerará os próprios esforços de descarbonização da MSCI e permitirá que os serviços de consultoria em mudanças climáticas da Schneider Electric sejam alimentados por dados ESG da MSCI.

Impulsionada principalmente por investidores, a demanda do mercado por ações climáticas e soluções de descarbonização cresceu substancialmente desde 2017. À medida que o desempenho dos investimentos em ESG se acelerou – mesmo através de grandes interrupções globais – as expectativas de grandes investidores para que as companhias identifiquem e atuem frente aos riscos correlatos têm crescido.

“Como uma empresa pública que convidou os participantes do mercado de capitais para conduzir a transição para o net-zero e uma fornecedora líder de soluções que ajudam os investidores a tornar a sustentabilidade parte de suas estratégias de investimento, é fundamental que conduzamos nossa própria ação climática. As divulgações climáticas tornaram-se um diferencial para os investidores e a parceria com a Schneider Electric em nossos próprios relatórios de carbono e definição de metas reflete nosso compromisso de ser líder na transição net-zero”, afirmou Diana Tidd, diretora de responsabilidade da MSCI.

As transformações das mudanças climáticas e seus riscos associados é uma preocupação crescente para empresas de todos os setores. Uma pesquisa conduzida pela Schneider Electric descobriu que 75% das empresas respondentes já desenvolveram ou estão em processo de desenvolvimento de um plano de ação climática que aborda esses riscos. O risco climático também foi classificado como o segundo maior motivo pelo qual as empresas estão se comprometendo com a descarbonização.

“Os riscos físicos e econômicos representados pelas mudanças climáticas começaram a afetar todas as empresas – levando a um “ponto de inflexão” na ação corporativa sobre mudanças climáticas e ESG”, apontou Steve Wilhite, vice-presidente sênior de Sustainability Business da Schneider Electric. “Tanto a MSCI quanto a Schneider Electric desempenharam papéis importantes na aceleração dessa conscientização e nas ações resultantes – e estou muito satisfeito por desempenharmos um papel ainda maior juntos como parceiros.”

Com os  Serviços de Consultoria em Mudanças Climáticas, a Schneider Electric apoiará a MSCI na identificação dos próprios riscos climáticos da empresa e na criação de um plano para lidar com isso. O programa incluirá o uso do EcoStruxure™ Resource Advisor, a solução de software empresarial premiada da Schneider Electric para coleta e gerenciamento de dados de recursos. A parceria também significa que as soluções climáticas da Schneider Electric agora serão alimentadas por dados MSCI que formarão a base para promover a parceria.

Foto: Sonya Livshits

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durrrrA neutralidade climática, o aumento dos custos das emissões de CO2 e as incertezas ligadas ao fornecimento de gás natural estão levando os fabricantes de carros a intensificar a busca por alternativas às plantas de produção a gás. Em resposta, a Dürr se tornou o primeiro fornecedor a eletrificar todas as estufas da carroceria em seu portfólio. O primeiro projeto de referência com eletricidade ecológica, em uso desde 2018 em uma linha de pintura na Escandinávia, prova que não há mudança na qualidade do processo de secagem, que permanece no mais alto nível.

O maior consumidor de energia no processo de pintura é a da secagem da carroceria. E a sua participação na pegada de CO2 é, portanto, alta. Ao alternar de gás natural para energia regenerativa como a eletricidade ecológica, é possível reduzir as emissões de COde uma linha de pintura convencional em cerca de 40%, o que é um enorme avanço em direção à produção neutra para o clima e a maior segurança de abastecimento.

Todas as estufas da Dürr – da tradicional até a compacta EcoSmartCure e a inovadora EcoInCure com secagem da carroceria de dentro – podem funcionar com as fontes de energia do futuro. Além de favorecer a eletricidade ecológica, a conversão para hidrogênio e biogás também é possível. Como pioneira em estufas elétricas, a Dürr demonstra sua experiência não apenas na eletrificação de novas estufas, mas também em retroajustes em instalações existentes. A empresa de engenharia de maquinário e instalações oferece avaliações individuais para as plantas existentes, com o objetivo de desenvolver um conceito de conversão ideal para que os fabricantes possam alcançar tempos de conversão menores e uma excelente eficiência de custos.

Redução de custos através da eficiência de energia

Aumentos adicionais nos preços dos combustíveis fósseis são esperados a médio prazo, ao passo que os custos das plantas regenerativas estão caindo à medida que sua instalação aumenta.

“Nós desenvolvemos um conceito completo com diversos módulos de eficiência energética, para que os fabricantes de carros já possam aproveitar a eletricidade ecológico para uma produção econômica”, explica Heiko Dieter, gerente de Produto da Dürr Systems AG. “Com um moderno conceito de isolamento, tecnologia de transporte sem skids e nosso sistema de controle de estufa EcoSmart VEC, estamos dominando este tópico a partir de muitas direções”.

Temperaturas mais baixas do ar de exaustão

O sistema de controle de poluição do ar Oxi.X.RV funciona eletricamente de acordo com o princípio de oxidação térmica regenerativa (RTO). A Dürr é o único fornecedor que pode oferecer um conceito completo que consiste em estufas aquecidas eletricamente e ar de exaustão elétrico após o tratamento. O aquecimento elétrico utiliza o método RTO, que desacopla o aquecimento e o controle de poluição do ar. As unidades individuais descentralizadas e compactas fornecem calor. As unidades têm o benefício adicional de simplificar o layout, pois grandes sistemas de dutos para fornecimento de calor não são mais necessários. A recuperação de calor altamente eficiente significa que os fabricantes podem utilizar a energia no fluxo de ar de exaustão quase completamente para aquecer ar fresco. Isso reduz as perdas de energia por meio do ar de exaustão a um nível baixo sem precedentes.

Controle da alimentação elétrica com base nas necessidades

Outra ferramenta de eficiência de energia é o preditivo sistema de controle de ar fresco e de exaustão EcoSmart VEC. O software inteligente regula o consumo de eletricidade da estufa, adequando a demanda de energia ao número exato de carrocerias na estufa, reduzindo o consumo durante o funcionamento com uma carga menor. A mudança para a tecnologia de transporte sem skids como a tecnologia transversal da Dürr também economiza energia, já que a estufa aquece menos material que necessita esfriar mais tarde.

Nenhuma alteração no processo de pintura com a secagem elétrica de carroceria

A Dürr observa um aumento forte na demanda de estufas elétricas. “Atualmente, temos vários projetos em fase de elaboração. Como único fornecedor de linhas de pintura, nós podemos oferecer um pacote completo para a eletrificação de secadores e controle de poluição do ar, combinados com as tecnologias de eficiência de energia para reduzir os custos operacionais”, afirma Heiko Dieter. “Estamos colocando tudo isso em prática com os produtos do nosso portfólio. Para nossos clientes, alternar para a secagem elétrica de carroceria é completamente sem risco. Sem alteração na conhecida qualidade da Dürr e sem mudanças nas condições de secagem, o que muda é somente a fonte de energia”.

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scheiderA Schneider Electric, destacou que governos, empresas e pessoas em todo o mundo devem tomar medidas a fim de desempenhar um papel na construção de um futuro mais elétrico, digital e resiliente em termos de energia.

“É essencial que o mundo se afaste dos combustíveis fósseis, mas levará tempo, que está se esgotando quando se trata de mudanças climáticas”, disse Gwenaelle Avice-Huet, vice-presidente Global de Estratégia e Sustentabilidade da Schneider Electric. “A boa notícia é que existem soluções que podemos aproveitar hoje. Em primeiro lugar, podemos fazer muito mais para otimizar a forma pela qual a energia é consumida, já que a demanda energética é uma poderosa ferramenta, que merece muito mais ação e atenção do que está recebendo.”

A  Climate Week New York 2022  (19 a 25/09)  Reuniu líderes influentes, incluindo representantes da Schneider Electric e outras empresas, governos e a comunidade climática.

“A insegurança energética é uma realidade global e crescente que não podemos ignorar”, alertou Avice-Huet, membro do comitê executivo da Schneider Electric. “Como uma empresa de impacto, temos plena consciência de que não estamos aqui simplesmente para alertar sobre os problemas, mas precisamos utilizar o nosso conhecimento e experiência para oferecer soluções reais e conduzir para o caminho da sustentabilidade.”

A Schneider Electric é uma empresa amplamente reconhecida como líder e capacitadora ambiental, social e de governança corporativa. Tanto que foi duplamente reconhecida pela Vancouver Economic Commission e pela Climate Leadership  durante o International Global Handprint Awards na Climate Week New York 2022.

Em um dos reconhecimentos, o Altivar Variable Speed Drive (VSDs) foi escolhido o produto com pegada de carbono mais positiva para o clima. Ele aumenta a eficiência energética, assegurando que os motores funcionem na velocidade ideal para cada condição de carga, ajudando a reduzir em até 30% o consumo de energia nos processos industriais.

Além disso, o AirSeT recebeu um certificado honorário pela “High Potential Carbon Handprint Innovation”. Esse produto é completamente livre de SF6, um potente gás de efeito estufa. A instalação do AirSeT elimina a necessidade de até 3 kg de gás SF6, o equivalente a mais de 75 mil kg de CO2. Ambas soluções estão disponíveis no Brasil.

Esses reconhecimentos, junto com a fundação do seu Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade em 2020, demonstram ainda mais o compromisso da empresa com a sustentabilidade. Reforçam as contribuições para o debate sobre o clima e a energia e os esforços para fornecer tecnologias verdes e digitais da próxima geração.

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honeywellUma das principais líderes globais no fornecimento de tecnologia para a indústria de O&G, a Honeywell (NASDAQ: HON) apresenta na Rio Oil & Gas novas soluções avançadas para a produção de biocombustíveis e para o futuro da refinaria. A Rio Oil & Gas é o maior evento do setor da América Latina, reunindo 350 expositores, durante quatro dias, no Rio de Janeiro, entre os dias 26 e 29 de setembro.

A Honeywell está presente no processo de refino de mais da metade da gasolina consumida diariamente no mundo. Por isso, vem reforçando seu comprometimento com a maximização da eficiência energética, aliada a uma constante preocupação em minimizar emissões e criar ferramentas para que seus clientes atinjam maior sustentabilidade em suas operações.

Por meio do processo Honeywell UOP EcofiningTM é possível transformar ativos subutilizados em lucro, desenvolvendo combustíveis verdes. Já a Honeywell UOP SeparexTM permite maximizar a monetização do gás natural com menor custo de implementação e operação. São exemplos de uma série de soluções que vêm moldando a evolução do setor num mundo sustentável.

“A refinaria do futuro só pode existir com digitalização integrada à segurança e sustentabilidade aliada à alta tecnologia, e a Honeywell está equipada para impulsionar seus parceiros nessa direção, de forma integrada”, diz Jose Fernandes, presidente da Honeywell Materias de Performance e Tecnologias para a América Latina.

No Brasil há mais de 50 anos, a Honeywell acompanhou a história da indústria de O&G e hoje está presente nas operações mais avançadas do setor na América Latina. A Petrobras é responsável por cerca de 25% de todo o carbono capturado anualmente no planeta, usando tecnologia Honeywell. Já o Grupo ECB, que constrói a biorrefinaria Omega Green, no Paraguai, com 100% tecnologia Honeywell, já tem contratos para fornecimento de biocombustíveis avançados para a BP e a Shell.

“Graças a décadas de expertise global, a Honeywell pode hoje oferecer aos maiores players da indústria de O&G soluções que geram aumento de eficiência, segurança e rentabilidade e, ao mesmo tempo, reduzem impacto ambiental por meio de tecnologias avançadas de redução de emissões e captura de carbono”, complementa Fernandes.

As soluções criadas pela Honeywell em suas diferentes unidades de negócios somaram USD 34,2 bilhões em vendas globais no ano passado, sendo as operações no setor de energia responsáveis por USD 10 bilhões deste total. Comprometida com o ambiente, a Honeywell tem hoje 60% de seus investimentos em desenvolvimento de novos produtos e soluções direcionados a valores de ESG. Desde 2004, a Honeywell já reduziu a sua emissão de carbono em mais de 90%.

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basfA BASF, em parceria com a Jungheinrich — fornecedora de equipamentos intralogísticos – implementa projeto para troca de empilhadeiras e rebocadores de combustão por máquinas elétricas, em busca de uma logística interna mais eficiente, sustentável e segura. As unidades Demarchi, localizada em São Bernardo do Campo (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE) receberam os novos equipamentos com zero emissões diretas de CO2.

Movidas à bateria de lítio, as máquinas contribuem para o meio ambiente por meio do uso de energia limpa uma vez que não utilizam combustível fóssil. Os 78 equipamentos distribuídos entre as fábricas Demarchi e Jaboatão dos Guararapes contribuirão para redução de emissão de mais de 600 toneladas de CO2 ao ano nas operações, segundo a Fundaço Espaço ECO, consultoria em sustentabilidade instituída e mantida pela BASF desde 2005. As empilhadeiras têm capacidade para carregar até 2 toneladas de material e os rebocadores, 12 toneladas de carga em inclinações de até 9%.

“Esse investimento faz parte da iniciativa Demarchi&Jaboatão+Ecoeficiente, que nos move a buscar soluções que combinem eficiência e produtividade. Com a mensuração de dados realizados pela Fundação Espaço ECO com base na análise de ciclo de vida, conseguimos tomar melhores decisões considerando tanto os impactos ambientais, sociais como econômicos”, explica Ricardo Gazmenga, diretor de operações de tintas da BASF para a América do Sul.

Nas unidades Demarchi e Jaboatão dos Guararapes são produzidas tintas decorativas das marcas Glasu! e Suvinil. A unidade Demarchi também produz tintas automotivas utilizadas pelas maiores montadoras do país.

As empilhadeiras possuem componentes de automação inteligentes, como a tecnologia de telemetria, um sistema de monitoramento que armazena todos os dados da operação e que possibilita comandar, medir ou rastrear um equipamento remotamente. Por serem mais ergonômicas, com menor trepidação e geração de ruídos, oferecem mais segurança e contribuem para a saúde dos operadores.

Benefícios ambientais para além das fronteiras da BASF

O investimento nas novas máquinas também incentiva a revitalização ambiental por meio do projeto “O Meio Ambiente Ganha em Dobro”. Para cada empilhadeira elétrica comercializada em substituição a um equipamento de combustão, a BASF e a Jungheinrich irão plantar 20 mudas de árvores com a ajuda da Associação Ambientalista Copaíba, organização sem fins lucrativos, que atua na preservação da Mata Atlântica. Ao todo, serão plantadas 1.120 árvores para a BASF na Mata Atlântica.

“O compromisso efetivo da BASF com os seus objetivos focados na redução da emissão de gases e na busca da eficiência energética são diferenciais cada vez mais valorizados pelo mercado” afirma Vigold Georg VP da Jungheinrich para a América Latina, “e ficamos muito orgulhosos de sermos escolhidos como parceiro para esta iniciativa” finaliza.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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