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O conceito da Indústria 4.0 (ou manufatura avançada) precisa chegar às pequenas e médias empresas brasileiras para que possam ter sucesso em acompanhar esse processo de evolução que atinge o mundo todo. A opinião é do vice-presidente da Schneider Electric, Cristiano dos Anjos, que será um dos palestrantes durante o Encontro de Líderes da Indústria, que acontece entre os dias 24 e 27 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, durante a MECÂNICA  Manufacturing Experience.

“A Schneider fala há 50 anos sobre automação. Sempre estivemos atentos ao que ocorre no mundo e buscamos nos atualizar”, lembra o executivo. Cristiano defende  a “democratização” dessa evolução. “No Brasil, assim como nos demais países, uma parte considerável da produção industrial está concentrada nas médias e pequenas indústrias, sendo que em vários seguimentos é a maior parte. Então, não podemos pensar em Indústria 4.0 sem incluí-las nesse processo”, garante.

Para Cristiano, é preciso ter um plano de digitalização – olhando para dentro, “para o chão de fábrica”, antes de pensar na internet, nas conexões com o restante do mercado. “A digitalização, com a interconexão dos processos e equipamentos internos, é o primeiro passo”.

Por esse motivo que o executivo garante que é possível o engajamento de todos nestas mudanças. “Se olharmos o conceito como um todo ele pode demandar um grande investimento inicial, mas se houver um planejamento bem definido, a implantação poderá ser feita em etapas”, garante.

Para Cristiano, todo o processo se resume em sustentabilidade, conexão com o mundo digital e planejamento com cyber segurança. “Inovar não é só colocar um produto no mercado, mas também é a maneira como se faz gestão, a maneira que se controla. Utilizar um recurso e tecnologia de uma maneira diferente é algo inovador dentro da indústria”, afirma. Para ele, a gestão de pessoas também tem que ser incluída nessa discussão. “O tema é válido porque é extremamente relevante preparar a população que trabalha dentro das fábricas ou que está conectada à indústria de modo geral, para que saiba lidar com a inovação.  A inovação é necessária em nosso dia a dia, seja em termos de tecnologia ou de fazer novos negócios, novas maneiras, novos modelos de gestão. Orientar, preparar, treinar e capacitar o pessoal de indústria é fundamental.”

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quimicos indOs dados preliminares da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim apurados para os dois primeiros meses do ano indicam que as vendas internas de produtos químicos de uso industrial fabricados no Brasil cresceram 6,25% no bimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os índices também são positivos na comparação mensal: em janeiro o crescimento foi de 7,85% em relação a janeiro de 2016 e em fevereiro o índice subiu 4,53% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do primeiro bimestre, o volume de importações dos produtos analisados exibiu recuo de 26,4%, sobre igual período do ano passado.

O efeito combinado da melhora das vendas e da queda das importações está refletido no ganho de share do produtor local no atendimento da demanda interna. Nos dois primeiros meses do ano, a participação das importações sobre o consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção nacional mais a importação e menos a exportação, foi de 34,7%, no mesmo período do ano passado as importações representavam 40,9%.

O índice de produção, no entanto, apresentou resultados negativos no bimestre, acumulando recuo de 14,2% sobre o patamar de dezembro do ano passado. Na comparação com os dois primeiros meses de 2016 houve um recuo de 5,91%, que é creditado à ocorrência de paradas programadas para manutenção e pelo menor número de dias úteis de 2018, uma vez que o carnaval de 2017 ocorreu em março.

O menor volume de produção também está refletido no índice de utilização da capacidade instalada, que ficou em 68% em fevereiro de 2018 e em 72% na média do primeiro bimestre do ano, contra 77% nos dois primeiros meses do ano passado. Como resultado dos problemas recentes na produção e também do recuo da importação, ocorreu uma diminuição no crescimento do CAN, que subiu apenas 1% nos últimos 12 meses, contra 6% de janeiro a dezembro de 2017.

Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2018, o índice de produção cresceu 0,47%, enquanto o de vendas internas apresentou elevação de 0,49%, invertendo a trajetória negativa nas vendas internas. No mesmo período a parcela de vendas destinadas ao mercado externo, no entanto, exibiu recuo de 6,7%, após quase três anos consecutivos de elevação. No que se refere às importações, houve elevação de 5,8% no volume nos últimos 12 meses. Deve-se destacar que, no período, os números estão sendo impactados pelo grupo de produtos intermediários para fertilizantes, cujo peso é consideravelmente elevado, especialmente em volume de importações. Entre o final do ano passado e início deste ano, em razão de estoques esporádicos elevados, nas mãos de produtores agrícolas, houve forte recuo na parcela de importações

Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreiro, infelizmente a indústria química vem perdendo espaço para o produto importado há algum tempo. Fátima alerta que o setor químico foi surpreendido pelo anúncio de “hibernação” das fábricas de fertilizantes das FAFENs em Sergipe e na Bahia. “O fechamento dessas plantas se soma aos demais que ocorreram, infelizmente, desde que a Abiquim, em 2009, conseguiu convencer o governo federal e o congresso nacional sobre a importância de se ter uma política para o uso do gás natural matéria-prima. A implantação de uma política poderia ter salvo essas unidades e as demais, mas não só isso, teria sido o exemplo positivo que o setor químico necessita para voltar a investir no País”, conclui.

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Os veículos elétricos são uma tendência sustentável e irreversível ao redor do mundo, graças ao seu sistema primário de energia e seu meio de locomoção não poluente, já que não emite gases nocivos ao meio ambiente, o que torna uma das grandes soluções na luta contra a poluição nos centros urbanos e consequentemente o aquecimento global. Além de apoiar a sustentabilidade, um modelo elétrico é também muito econômico. Na Europa, que é o lugar com a maior concentração de carros desse tipo, um veículo movido a gasolina gasta, no mínimo, quase 10 € por cada 100km; um movido a diesel fica em média de 7 €, enquanto o automóvel movido a eletricidade percorre os mesmos 100km por 2 € – convertendo para o real seriam apenas R$ 7,90. Uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro – cerca de 450 km – sairia por R$35,50.

Além disso, serviços de aplicativos de mobilidade – como táxi e Uber – ficariam mais baratos, se houvessem mais carros no modelo elétrico em circulação. Porém, de acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), há apenas 2,5 mil veículos nesse modelo no Brasil, número muito baixo comparado ao total da frota nacional de 92 milhões, segundo Departamento Nacional de Trânsito.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), lidera a discussão no grupo de trabalho que trata de mobilidade elétrica e híbrida do Rota 2030. A agência defende incentivos ao setor automobilístico para pesquisa e desenvolvimento de modelos tecnologicamente mais avançados. O presidente da ABDI, Guto Ferreira, diz que a inserção dos carros elétricos no mercado é estratégica e deve estar na agenda do Brasil. “Depois da assinatura do acordo climático de Paris e várias nações anunciarem a extinção da produção de veículos movidos a combustíveis fósseis em um curto período de tempo, é impensável que o Brasil não vá participar dessa mudança”, explica Ferreira, que está fechando uma agenda de visitas a plantas que produzem veículos elétricos ao redor do mundo.

MDIC e ABDI têm defendido um regime tributário diferenciado para quem alcançar metas de eficiência energética. “O país precisa acelerar a produção dos carros elétricos e híbridos, tanto para maior desenvolvimento da indústria brasileira, como para apoiar a sustentabilidade do meio ambiente”, diz o presidente da ABDI.

O país com maior número de carros elétricos em relação ao total de veículos é a Noruega. Lá, um em cada quatro carros circulando nas ruas é elétrico. Na Holanda, segundo país da lista, 10% da frota já é elétrica. Outros quatro europeus  —  Suécia, Dinamarca, França e Reino Unido  — , mais a China, têm 1% dos veículos movidos a eletricidade. “O carro elétrico ainda tem preço alto no Brasil. O que mais onera a produção é a bateria, que representa de 30 a 50% do valor total do veículo. Mas a tendência é de queda à medida que a produção ganhe escala”, avalia Guto Ferreira.

As baterias de carros elétricos podem ser produzidas com alguns tipos de materiais, como níquel, lítio e sódio. Devido ao menor custo e melhor rendimento, o lítio é a liga mais utilizada. No Brasil, que possui reservas do mineral, os estudos para a produção de baterias de lítio já começaram.

 

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reuniao_mpiPesquisa anual da Desenvolve SP mostra que para 24% das pequenas e médias empresas paulistas a principal dificuldade encontrada para investir em inovação é obter linhas de crédito. Para mapear os entraves e dar o suporte necessário para que projetos inovadores saiam do papel, a instituição reuniu nesta terça-feira, 6/2, em sua sede, empreendedores que encaminharam pedidos de financiamento, mas não deram continuidade ao processo. Além dos empresários, participaram do encontro representantes da Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

 “Esta é mais uma iniciativa da Desenvolve SP ligada ao Movimento pela Inovação, que leva conteúdo e atendimento a empresários em busca de recursos para inovar em seus negócios. Nosso objetivo, após identificar projetos de alto potencial que por algum motivo não seguiram adiante, é ajudar as empresas paulistas a repensarem a inovação de seus processos e produtos e a encontrar a melhor solução financeira para colocar em prática ideias que gerem desenvolvimento e riqueza para a sociedade”, diz Eduardo Saggiorato superintendente de negócios da Desenvolve SP.

O empresário Junior Ribeiro, da Aplud Serviços de Contact Center, conta que um dos principais problemas encontrados para tocar o seu projeto de inovação é a falta de garantias. “Não ter garantias reais para apresentar é uma grande barreira na hora de buscar crédito para investir”. Dificuldades no preenchimento de planilhas financeiras não ficam de fora dos apontamentos. “Às vezes é preciso uma melhor orientação técnica por parte das instituições”, avalia Allan Pires, da PA Lationamericana.

Na ocasião, Saggiorato explicou que a Desenvolve SP já oferece a possibilidade de contratação de Fundos de Garantidores. “Se uma empresa não tem acesso ao crédito por falta de garantias, com os fundos garantidores ela passa a ter. No entanto, muitos ainda desconhecem essa opção, que permite cobrir até 100% dos financiamentos para inovação”, diz.

Para Marco Francisco Almeida, superintendente da Finep, todos ganham com a troca de experiências nesses encontros. “O que estamos fazendo é inovador. Não estamos parados esperando os melhores projetos e, sim, indo até os empresários para conhecer suas necessidades e discutir as melhores soluções para que possam transformar suas ideias em realidade”, analisa.

 

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mecanicaUm dos espaços especialmente pensados para a visitação e experimentos na MECÂNICA – 32ª Feira Internacional de Mecânica e Sistemas integrados de manufatura– será a Arena da Robótica. Robôs industriais, e de outras aplicações, estarão à disposição dos visitantes para que estes conheçam suas variadas funcionalidades. O Instituto Avançado de Robótica (IAR), responsável pela Arena, dividiu as aplicações em cinco segmentos: educacional, móvel, industrial, colaborativa e aeronáutica. “Nesta edição estamos apresentando a pesquisa aplicada em aeronáutica, sendo que algumas das tecnologias podem ser usadas na indústria”, adianta Rogério Vitalli, diretor executivo do IAR. A MECÂNICA será realizada de 24 a 27 de abril de 2018, no Expo Center Norte, em São Paulo.

A MECÂNICA 2018 oferecerá exposições e experiências que tragam atualizações tecnológicas nos processos de produção por meio de atividades interativas. A expectativa da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora da Feira, para a edição de 2018 da MECÂNICA é reunir mais de 400 marcas expositoras nacionais e internacionais. Além disso, associações de todo o país ligadas a visitantes/compradores também já manifestaram apoio ao evento, o que indica um grande interesse pelo seu novo formato, focado nas necessidades da indústria como um todo.

O uso de robôs inteligentes é uma das principais tecnologias aplicadas à Indústria 4.0, conceito que estará presente em vários setores da MECÂNICA. Diferentemente de países da Europa e EUA, no Brasil a implementação de tecnologias ligadas à Industria 4.0 ainda é incipiente, como revela pesquisa encomendada pela Reed Exhibitions com profissionais em cargos de liderança na indústria brasileira, em que 78% dos entrevistados nunca ouviram falar ou tem pouco conhecimento sobre o assunto.

De acordo com Vitalli, porém, um grupo de empresas está se organizando para começar a desenvolver condições de aplicação das ferramentas da Indústria 4.0 no país. E um dos primeiros passos será a criação de um protocolo de conectividade que permita a comunicação de dados entre máquinas diferentes nas plantas industriais. A integração de sistemas inteligentes que identificam falhas nos processos industriais para melhorar a qualidade da produção é fundamental para o bom funcionamento de uma planta no ambiente 4.0, ressalta Vitalli.

“A MECÂNICA se prepara para oferecer ao mercado soluções que levem nossas indústrias a um novo patamar. Como referência em inovação e conhecimento, a feira mantém-se e se renova para atender às necessidades mais importantes da indústria, com soluções voltadas à maior eficiência com menores custos, ou seja, o que o mercado precisa para enfrentar os desafios da globalização”, diz Augusto Andrade, gerente da MECÂNICA.
Serviço:
MECÂNICA –32ª Feira Internacional de Mecânica
Data: de 24 a 27 de abril de 2018
Local: Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo
www.mecanica.com.br

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Empreendedores, empresas, imprensa e entidades de vários setores da economia segsi reunirão na solenidade de entrega do XX Prêmio Automação, promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, no próximo dia 07 de novembro, quando serão conhecidos os trabalhos de maior relevância para a sociedade no ano de 2017. A premiação e as homenagens reconhecem os melhores projetos inovadores em processos automatizados com os padrões de tecnologia GS1. Durante a cerimônia de premiação, os vencedores recebem um troféu de reconhecimento pela iniciativa de aprimoramento dos processos de toda a cadeia de abastecimento.

Realizado no espaço Tom Brasil, em São Paulo, o evento completa vinte anos de valorização das iniciativas de boas práticas de empresas, entidades e imprensa. Nesse período, a entidade já privilegiou o trabalho de 324 companhias. “O Prêmio Automação é hoje uma referência quando se fala em empenho e pioneirismo na adoção de padrões para se atingir a excelência no mundo dos negócios”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

A comemoração já se incorporou à história da GS1 Brasil, que promove uma festa descontraída, sempre no mês de novembro, desde 1998. Para homenagear os vencedores, é entregue o Troféu Harpia, que representa a maior ave de rapina do mundo e faz parte da fauna brasileira. As categorias do Prêmio Automação são Negócios, Educação, Sustentabilidade e Imprensa. Mais detalhes em https://www.gs1br.org/premioautomacao.

 

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A marca LYCRA® reuniu na manhã de hoje, 24 de outubro,  um time de especialistas de moda, marketing e indústria têxtil para debater sobre o cenário do mercado da moda atual. Intitulado de Trend Session, o evento, além de apresentar tendências e estratégias de marketing, teve como objetivo inspirar, encorajar e criar oportunidades de negócios à toda cadeia têxtil.

“O Trend Session é um encontro inspirador em que queremos trazer em pauta soluções e oportunidades que sejam relevantes aos nossos clientes e parceiros visando a retomada de um negócio sustentável”, declara Denise Sakuma, Diretora de Negócios da INVISTA para América Latina.

Os convidados do evento puderam conferir palestras de Ana Raia, coach de vida e carreira, que comentou sobre originalidade, coragem criativa e a “era do propósito”; de Katherine Sresnewsky, da N.EVSKY Fashion Business Consultancy que apresentou um recorte nas estratégias de marketing específico para segmento de moda; e Fernando Pimentel, Presidente da ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – que participou de um painel e trouxe mensagens sobre o atual mercado têxtil e as perspectivas para o próximo ano.

Entre os conteúdos expostos, a empresa de pesquisas francesa NellyRodi, desenvolveu as tendências de moda para o verão 2019. Para Evilásio Miranda, Diretor para América Latina da NellyRodi, o verão 2019 terá como inspiração o tema “Fascinação” e trará quatro pilares distintos como: Magnetic, Sassy, Life e Native.

 

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eskoEm seu estande na Labelexpo Europe 2017, a Esko anunciou o lançamento oficial de duas soluções simplificadas, o Automation Engine QuickStart e o WebCenter QuickStart, ambos para rótulos. As soluções ajudarão os convertedores de rótulos a melhorar sua produtividade e lucratividade. Estas soluções pré-configuradas e fáceis de usar vão de encontro a vários desafios enfrentados por este setor e que atrapalham o fluxo de trabalho e causam ineficiências na produção dos rótulos.

“Frente aos desafios enfrentados pelos impressores de rótulos, a ideia de simplificar o processo de produção ganhou total atenção da Esko. De fato, trabalhamos com foco total na simplificação da cadeia de embalagem (dentro do conceito Packaging Simplified)”, afirma Udo Panenka, Presidente da Esko. “Recentemente a Esko anunciou que oferecerá cada vez mais soluções-chave, mais rápidas e fáceis de serem aplicadas e ajustadas. Acreditamos que temos excelentes produtos, com investimentos atrativos, para oferecer para os convertedores de etiquetas iniciarem rapidamente o processo de automação de trabalho e de gerenciamento de projetos. Estamos falando de sistemas totalmente amigáveis e completos, que podem ser expandidos de acordo com a necessidade do fluxo de trabalho, sem qualquer dificuldade, sempre que necessário.”

Hoje os brand owners precisam que seus produtos sejam rapidamente identificados pelos consumidores, inclusive em experiências do tipo “me-experience” (experiência própria) a partir de produtos exclusivos. Isto tem levado à diversificação dos produtos, com a customização em massa e os designs mudando constantemente; há casos de personalizações de item a item para um determinado consumidor. Isto resulta em mais trabalhos, de menores quantidades, com ciclos de tempo menores. É preciso lembrar ainda que o volume de rótulos produzidos tem se mantido estável mesmo entre as marcas globais. Além disso, a qualidade, especialmente em relação à reprodução das cores, é um item não negociável. As marcas também buscam a redução de custos.

Para participar deste novo cenário, os convertedores lidam com a produção de mais itens, em pequenas quantidades, e em tempo mais reduzido. Isto justifica a adoção da tecnologia de impressão digital. Estima-se que cerca de 12% de todos os rótulos premium já sejam impressos digitalmente. Neste contexto, a Esko lançou o fluxo de trabalho QuickStart, uma série de ferramentas poderosas, pré-configuradas, para atender às necessidades de aplicações específicas. A grande vantagem é a fácil implementação e utilização; as ferramentas baseiam-se nas boas práticas adotadas por diversos convertedores de rótulos em todo o mundo nos últimos anos.

Durante a Labelexpo Europe, no final de setembro em Bruxelas (Bélgica), a Esko apresentou duas destas ferramentas pré configuradas para a conversão de rótulos:

·         O WebCenter QuickStart para rótulos, uma ferramenta para gerenciamento de projetos que reúne todos os elos da cadeia produtiva de rótulos.

·         O Automation Engine QuickStart para rótulos, uma ferramenta para gerenciamento de tarefas associadas aos fluxos de trabalho de pré-impressão.

WebCenter QuickStart para rótulos

A automação do processo de produção de etiquetas e rótulos economiza tempo e descarta o risco de erros. O WebCenter QuickStart para rótulos é uma solução “fora da caixa”, baseada em um software que fica na nuvem (SaaS) ou em fluxos de processos pré-configurados de acordo com premissas pré estabelecidas. São criadas ferramentas de revisão e aprovação de trabalho, em 2D e em 3D. O software gerencia um database de rercursos digitais centralizados que permite a busca e reordenação dos rótulos existentes. O sistema traz ainda um dashboard e relatório operacional. Uma vez instalado, o WebCenter QuickStart para rótulos leva a um processo sem papeis, que facilita tanto os convertedores como seus clientes a saberem exatamente em que estágio está o trabalho dentro do processo.

Automation Engine QuickSTart para rótulos

O sistema oferece as tarefas mais essenciais de pré-impressão de rótulos, incluindo preflight , adição e verificação de códigos de barras e de conteúdo, trapping, step and repeat e inserção de marcações e faixas de controle. Ele pode ser usado com qualquer tecnologia de impressão (digital, flexo, offset ou rotogravura) e também é escaneável. O sistema pode ser atualizado para mais funcionalidades, como controle de qualidade automatizado, gerenciamento de cor e controle do dispositivo de saída, que garante maior saída e que pode ser conectado ao sistema de negócio existente do cliente, se necessário. O software pode ser instalado e ativado com o treinamento total do operador em menos de três dias. O sistema foi especialmente desenvolvido para incluir impressoras de rótulo digitais, particularmente as HP Indigo, graças a um acordo de cooperação entre a Indigo e a Esko.

 

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Por José Amauri Martins*

O período econômico em que o Brasil atravessa restringiu vários setores da economia. Com a construção civil não é diferente. Um dos setores mais importantes da economia, que gera grande número de empregos e ativa vários setores da cadeia produtiva passa por um momento de estagnação. Sabemos que é apenas um momento e o setor começa a apresentar os primeiros sintomas da saída da inércia, com pontuais lançamentos dos empreendedores mais arrojados, boas expectativas para o segundo semestre e a consolidação de vôos mais tranquilos em 2018. Este é o momento de arrumar a casa e estar atento às novas demandas do mercado e às exigências normativas.

Quanto aos elevadores utilizados em canteiros de obras – ferramenta indispensável na movimentação de pessoas e cargas nas construções verticais – é a hora de buscar informações e soluções para adequá-los, cabendo ao fabricante construir o elevador em conformidade com as exigências legais e normativas, evitando interdições nas horas indesejáveis, paralisando a obra e causando prejuízos incalculáveis.

Os elevadores utilizados em canteiros de obras são na maioria aqueles que têm como princípio de movimentação o sistema tipo cremalheira. As exigências técnicas legais são tratadas na Norma Regulamentadora 18 (NR 18) do Ministério do Trabalho e Emprego. No item 18.14 são tratadas de maneira explícita as exigências técnicas, sendo que alguns itens devem ser complementados com a norma técnica ABNT NBR 16200. Embora a utilização do elevador se concentre na indústria da construção civil, o equipamento não deixa de ser uma máquina. Deste modo, os aspectos de segurança em máquinas são tratados na Norma Regulamentadora 12, a NR 12.

Para melhor compreender as necessidades exigidas nos sistemas de segurança do elevador tipo cremalheira, deve-se orientar no capítulo da NR 12 que trata dos sistemas de segurança. As principais áreas de perigos do elevador tipo cremalheira são o controle do monitoramento dos movimentos, o controle das portas da cabine e as portas das cancelas instaladas nos pavimentos. O elevador é fixado na parte externa da edificação e sua altura vai aumentando conforme a obra vai se desenvolvendo. Em cada pavimento é necessário ter um sistema que impeça livremente o acesso ao elevador; chamado de cancela este sistema deve ser dotado de porta com intertravamento e chave de segurança com ruptura positiva monitorada por interface de segurança (rele de segurança).

A porta da cancela só é possível ser aberta quando o elevador estiver parado no pavimento. Quando o elevador chegar ao pavimento desejado, um sistema de chaves de fim de curso com ruptura positiva instalado na cabine do elevador indicará ao comando do equipamento o nivelamento da cabine em relação ao pavimento. Nesse momento o cabineiro tem permissão para abrir a porta da cabine do elevador para acessar o pavimento. Já o intertravamento com chave de segurança com ruptura positiva e com controle de inércia impede a abertura da porta do elevador enquanto o estiver se movimentando ou se não atingiu o nível do pavimento.

Com o elevador alinhado ao pavimento é possível abrir a porta da cabine. Com a abertura da porta, o sistema de segurança impede a movimentação do elevador e será possível abrir a porta da cancela. Nessa condição é possível fazer a retirada ou a entrada de materiais ou a saída de pessoas. Para que o elevador volte a se movimentar será necessário, primeiro, fechar a porta da cancela do pavimento, depois com a porta da cabine fechada os movimentos podem ser reestabelecidschemersalos.

São medidas de segurança necessárias para garantir a segurança na movimentação do elevador e manter todas as portas das cancelas dos pavimentos travadas. Trata-se de um conjunto de soluções que devem ter uma dinâmica e sequência de funcionamento lógico, porém simples. Contudo, exige conhecimento do profissional que vai projetar e implementar o sistema de segurança no conjunto elevador e cancelas de pavimentos. Esse profissional deve ter conhecimento em sistemas de comandos de segurança e ser habilitado para a execução do trabalho, se responsabilizando tecnicamente pela documentação, projetos e implementação, com a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

* José Amauri Martins é coordenador de treinamento de segurança da Schmersal

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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