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luizribeiroPor Luiz Ribeiro*

O Brasil tem passado por uma intensa crise hídrica e subsequente crise energética nos últimos meses. A situação acomete desde grandes indústrias até pequenas e médias empresas e seus consumidores finais. De acordo com levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae , a conta de energia representava em 2019, 15% dos custos operacionais das micro e pequenas empresas, mas desde 2020, este gasto já passou a ser a principal despesa para 28% dos pequenos empreendedores. É preciso lembrar ainda de um agravante: a maior parte dos negócios estão faturando menos do que antes em decorrência do isolamento social.

Uma pesquisa realizada em junho pelo Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo – Simpi , apurou que 62% das micro e pequenas indústrias paulistas arcaram com aumentos sucessivos em suas contas de energia elétrica ao longo de 2021, sendo que em maio, a proporção de empresas que relataram esse problema era de 51%. A partir de julho, a bandeira tarifária foi reajustada para o patamar 2, o que deve piorar ainda mais os resultados, agravando a crise atual.

O fato é que a crise energética chega exatamente no momento em que as indústrias deveriam estar se recuperando economicamente da crise ocasionada pelo Covid-19 em 2020 e retomando suas atividades no mercado. Pela primeira vez desde o início de 2021, mais da metade das empresas industriais paulistas (52%) voltaram plenamente com suas atividades, segundo o estudo do Simpi. Das empresas que estão em funcionamento, 69% afirmaram que seus gastos com produção, como matérias-primas, água e energia elétrica aumentaram.

As diversas fontes de energia disponíveis no país

Dentro deste cenário, o Brasil, que ainda é um país muito dependente da energia hidrelétrica, a qual é responsável por mais de 60% de sua capacidade elétrica, precisa se reinventar para que as pequenas e médias empresas não sejam obrigadas a parar suas operações por falta de energia. O país passa por uma escassez de chuva, principalmente em áreas de mananciais, impulsionando a crise hídrica, além de falta de investimentos em outras matrizes energéticas, como a eólica, que só ocorrem em tempos de instabilidade, sendo suspensos na sequência. No caso da energia solar, o governo estuda tributar sua geração, inclusive doméstica, e nesse caso, o investimento fica menos atrativo.

A pesquisa do Simpi apontou que, como consequência da crise hídrica, 59% das pequenas e médias indústrias brasileiras parariam totalmente sua produção por falta de energia elétrica. Em caso de racionamento de energia, oito em cada dez PMEs teriam prejuízos, sendo que em 48% delas o dispêndio seria considerado alto. Apenas 20% não seriam prejudicadas, exatamente por utilizarem outra fonte de energia na linha de produção, não dependendo da energia hidrelétrica.

É possível estabelecer que uma maior tranquilidade em relação ao abastecimento de energia apenas acontecerá quando a representatividade hídrica no Brasil for inferior a 40%. A energia solar não é mais uma novidade e, com o avanço da tecnologia, tornou-se mais acessível, inclusive para uso doméstico. Existem, por exemplo, grandes empresas investindo em fazendas de geração de energia solar ou eólica. A biomassa foi outra diversificação importante que avançou consideravelmente na última década. Outrora a geração de energia pelo bagaço de cana era um sub-produto do etanol e utilizado apenas para manter usinas trabalhando, atualmente já existe muita oferta de venda dessa energia gerada em usinas.

Como lidar com a crise energética?

A economia de energia é o preceito básico neste momento de crise energética, a fim de manter a produtividade e os custos sob controle, evitando desta maneira um apagão . Na mesma direção, é essencial a economia de água por parte da população e das empresas, a fim de que o período de recomposição dos reservatórios seja menor. Além disso, um investimento e incentivo público maior destinado à área de energias renováveis, como biomassa, energia solar e eólica, torna-se imprescindível para mitigar a dependência da matriz hidrelétrica.

Esta não é a primeira e não será a última crise energética no país. Ainda falta planejamento de longo prazo, uma vez que só é pensado nessa questão quando uma nova crise aparece. As empresas sempre buscam produtividade e redução de custos de modo geral. Agora, com a tarifa extra de energia, o investimento em eficiência energética torna-se mais necessário, uma vez que os custos deste recurso serão inflacionados, impactando os orçamentos atuais.

O estudo do Sebrae indica que os setores que usam máquinas e equipamentos na produção, especialmente na pequena e média indústria, tendem a ser os mais afetados. Portanto, com o crescimento inevitável nos custos de energia, a saída é avançar em eficiência energética. Para isso, é fundamental diagnosticar os pontos de desperdício para identificar onde realizar as manutenções, ampliar o uso de luz natural, utilizar geração própria de energia, dividir o sistema de iluminação em circuitos, entre outros.

Atualmente já existe tecnologia capaz de medir a qualidade de energia, totalmente acessível para as pequenas e médias indústrias. As empresas brasileiras estão atentas aos novos desafios do mercado e, por isso, têm desenvolvido equipamentos cada vez mais sofisticados para realizar medições complexas de forma rápida, precisa e segura. Além de equipamentos, a cada dia são disponibilizados novos conjuntos de acessórios e softwares para auxiliar no trabalho com as próprias ferramentas, facilitando assim o uso desses instrumentos em qualquer situação de medição de qualidade de energia .

Somente entendendo e atuando na origem do desperdício de energia é possível tomar decisões inteligentes sobre formas eficientes de reduzir o consumo e, consequentemente, os custos. No final das contas, a melhor maneira de lidar com a crise energética e utilizar a energia de forma eficiente, por meio da conscientização, do investimento em conhecimento na divulgação dos benefícios da aplicação das energias renováveis e inovação tecnológica. Com isso, será possível projetar um crescimento de mercado sustentável no país.
General Manager Latin America da Fluke do Brasil*

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Antonio-BritoPor Antonio Carlos Brito*

A pandemia impactou a economia de forma heterogênea. Enquanto vários setores sofreram perdas, o e-commerce brilhou. Uma pesquisa realizada pela Neotrust, mostra que o segmento continua em um ritmo de crescimento no Brasil. O levantamento indica que foram realizadas 78,5 milhões de compras online no primeiro trimestre de 2021, representando um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020. Em termos de receitas, o comércio eletrônico registrou um faturamento de R$ 35,2 bilhões entre janeiro e março de 2021, aumento de 72,2% na comparação com o ano passado.

A necessidade do isolamento social como medida para evitar o contágio do novo coronavírus promoveu uma procura ainda maior pelas compras virtuais. Mas essa não é a única explicação para o crescimento dessa modalidade de compra.

Os consumidores têm buscado atendimento personalizado, instantâneo, previsível, livre de obstáculos e claro, que tudo seja “bom, bonito e barato”. Eles querem entregas no mesmo dia e em poucas horas. É natural que seja assim para quem está habituado a ler e receber filmes com apenas um clique. Aliás, esse comportamento foi identificado pelos bastiões do comércio eletrônico brasileiro. Não à toa, temos visto uma corrida no mercado para ver quem é o melhor na estratégia “entrego no mesmo dia e sem custo”.

Essa mudança de hábito dos clientes vem obrigando as empresas a se reinventarem, a fim de garantir um nível maior de eficiência do e-commerce, assegurando assim, a satisfação do usuário. Mais do que colocar o produto na vitrine (mesmo que no ambiente virtual), as companhias precisam criar meios para que o produto chegue até a alma do consumidor. Para atingir esse objetivo, as organizações podem seguir os princípios presentes na Logística 4.0, fazendo da tecnologia o centro das suas estratégias de negócios para otimizar os processos logísticos: rede, capacidade analítica e inteligência artificial, integração, IoT, gêmeos digitais, entre outras.

Maior agilidade e eficiência operacional

Dentre os principais objetivos de implementar os conceitos de Logística 4.0, posso destacar o uso de big data para análise e predição de demanda e IoT para rastreamento de cargas dentro e fora dos armazéns, do momento que a mercadoria deixa o fornecedor até o instante em que o produto chega na mão do consumidor.

A gestão dos armazéns é um ponto crítico do processo logístico e graças à tecnologia, os gestores agora podem ser mais ágeis na execução das suas tarefas. Por exemplo, eles podem usar leitores de RFID para identificar, contar ou separar produtos. Podem também fazer uso de Digital Twin (conceito que consiste na representação virtual de um objeto, produto ou processo) para realizar simulações de armazenamento nas dependências da empresa, no embarque e despacho, além de cenários de entregas para as transportadoras.

De olho da logística reversa

Quem, nessa pandemia, não recebeu um produto errado ou com defeito em casa? Com recomendação para que a população não saia de casa, trocar um produto que não agradou se tornou um desafio extra para clientes e empresas. Neste contexto, a cadeia logística adaptou-se para receber itens de volta.

Enquanto a logística possibilita que produtos e mercadorias sejam enviados aos consumidores em qualquer parte do mundo,  a logística reversa faz o caminho inverso: leva da casa do consumidor ao centro de distribuição aquele produto que não corresponda com a aquisição, ou que tivesse sofrido avaria no transporte, ou ainda, que o consumidor não queira mais. Os centros de distribuição, por sua vez, também precisam de reformulação e o primeiro passo é ceder espaço para centros menores e mais próximos aos consumidores, promovendo entregas mais ágeis, feitas por entregadores a pé, em bicicleta, motocicleta ou por veículos menores (VUCs) e integrados com a estratégia de logística reversa para coletar produtos e objetos.

Por fim, não é uma jornada simples. Há obstáculos nesse caminho, mas a evolução está sendo construída. O digital e o físico convergem no novo Varejo. A tríade processo-organização-sistemas é o ponto de partida. A tecnologia embarcada na Logística 4.0 habilitará um novo e mais elevado nível de eficiência, produtividade e serviço para atender as mutantes demandas dos clientes inseridos neste novo Varejo.

Sr. Principal, Digital & Value Engineering Latam na Infor*

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IMG-20200622-WA0010Por Sivaldo Nascimento*

Medida judicial assegura Redução do Débito Tributário já acumulado e Menor Carga Tributária sobre o faturamento.Julgamento recente do STF – RE 574.706 – trouxe importante ferramenta que permite expressivos benefícios aos contribuintes.-Para os devedores, permite importante ferramenta para redução do débito.

-Àqueles que não têm débito junto à Receita Federal é possível cobrar valores pagos à maior em razão do reconhecimento de erro no cálculo dos Tributos.

-Para TODOS no Lucro Presumido e Lucro Real, assegura a redução da Carga Tributária

Referido julgamento permite:Com o Julgamento do RE 574.706, o STF reconheceu erro da Fazenda Nacional em alargar a base de incidência de tributos cobrando, indevidamente, imposto sobre imposto e, com isso, viabilizou a revisão de débitos em aberto ou a restituição de pagamento à maior.

Para o faturamento Local:

-Exclusão do ICMS das bases de Cálculo do Pis e da Cofins

 -Exclusão do PIS e da Cofins das próprias bases de cálculo

-Exclusão do ICMS das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL (lucro presumido)

-Exclusão do ISS das bases de cálculo do PIS e da Cofins

Para Importadores:

-Exclusão do ICMS-importação das bases de Cálculo do Pis e da Cofins-importação

 -Exclusão do PIS e da Cofins-importação das próprias bases de cálculo

É possível restituir valores pagos à maior desde 02/2017, sendo importante ferramenta para reforço de caixa.

Tais medidas permitem ainda a redução da Carga Tributária sobre o faturamento melhorando assim a margem de contribuição da Empresa.

Importante mencionar que, para os devedores, já está pacificada no STJ matéria que determina a exclusão dos juros de mora de 1% a.m. sobre a atualização do débito, mantendo exclusivamente a Taxa Selic para juros e correção monetária e ainda a limitação de multa de mora ao percentual de 20%, permitindo expressiva redução do débito.

Mais informações: www.advnascimento.com.br

CEO da Gonçalves & Nascimento*

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image006Por Erick Rodrigues*

Se antes os fatores por trás do fracasso de uma empresa estavam muito associados a questões econômicas, agora, com a mudança de comportamento da sociedade, os aspectos sociais ou ambientais de uma organização tornaram-se extremamente importantes para o sucesso e a solidez de qualquer companhia. Empresas que não contam com propósitos visíveis, tornam-se referências negativas ao seu público-alvo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Union e Webster, 87% da população brasileira prefere adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis. Mas, como promover a sustentabilidade nas empresas?

De modo geral, toda empresa precisa priorizar objetivos sociais, ambientais e econômicos. Quando falamos sobre questões ambientais nas empresas, por exemplo, precisamos ter em mente as boas práticas internas de redução e reutilização de insumos, a reciclagem no descarte e a redução do consumo de energia e de água.  Desta forma, é muito comum que as companhias correlacionem os seus objetivos com a agenda 2030 das Nações Unidas, documento criado em 2015, centrado em 17 objetivos para formar uma sociedade globalmente sustentável. Esses objetivos reúnem temas como fome, pobreza, educação, igualdade, clima, consumo, entre outros.

A relevância dessas metas traçadas pelas empresas está muito conectada a sua sobrevivência no mercado. Se os aspectos sociais ou ambientais de uma organização não são claros para todos os clientes, fornecedores, entidades governamentais, colaboradores e outros stakeholders, a sua empresa pode se tornar uma referência negativa no mercado.

Primeiros passos para a sustentabilidade nas empresas

Para que uma empresa se posicione como socialmente responsável, é preciso conhecimento, realização de autoanálise social (quem são os funcionários, entorno, clientes), ambiental (aspectos e impactos significativos), recursos e boa intenção. Além disso, o conhecimento é a chave para otimizar as ações sociais e ambientais.

A FUCHS, por exemplo, conta com um programa, o FUCHS 2025, que apresenta seis iniciativas, sendo uma delas específica para a sustentabilidade. Essa iniciativa está desdobrada em 10 projetos conduzidos por especialistas de diversas unidades. Os projetos têm objetivos claros e ajudam a conhecer a empresa em nível global, mapear a esfera de influência e oportunidades sociais, ambientais e econômicas. Existe ainda um projeto chamado sistemática do cálculo de emissões de CO2 e sua gestão, que não somente padroniza as métricas de cálculo, mas também a sua gestão, possibilitando compartilhar boas práticas e ações de melhoria na empresa.

Desta forma, é importante que as ações sociais, depois de traçadas pelas companhias, sejam organizadas para facilitar sua replicação em outras unidades. Aos poucos, é possível promover o autoconhecimento para potencializar ações internas e externas dentro das empresas. Lembrando que, essas diretrizes funcionam em caráter de orientação e dependem de engajamento de toda a cadeia a fim de promover o impacto desejado.

Como mensurar os impactos de sustentabilidade nas empresas?

Empresas que traçaram ações de sustentabilidade, a longo prazo, conseguem colher resultados muito positivos. Existem impactos menos mensuráveis como os sociais, mas, alguns como o de sustentabilidade ambiental, por exemplo, podem ser medidos com mais facilidade. Ao entrar no detalhe de cada ação, a diferença está no planejamento. Quando a decisão de agir é tomada, é necessário definir se trata de uma ação pontual ou contínua, se a iniciativa busca o engajamento máximo e está direcionada a quem mais precisa de fato. Isso não somente ajuda na motivação de participar, como permite, no final de um período, medir de fato o que foi alcançado.

No entanto, não é simples avaliar o cenário brasileiro nesse aspecto. Além de ser um país de dimensões continentais, cada setor no Brasil conta com a sua particularidade. Mas, o que muitas empresas têm em comum, é a demanda pela especialização no tema. Atualmente, podemos contar com setores que demonstram e enfatizam a sustentabilidade como o de cosméticos e automotivo, uma vez que o mercado passa a identificar esses aspectos como relevantes para enxergar valor nos produtos comercializados.

O tamanho do Brasil conta com a vantagem de atrair empresas multinacionais, o que possibilita um nivelamento do tema por meio do “intercâmbio de especialização”. De fato, está cada vez mais comum as organizações criarem uma estrutura interna para focar em sustentabilidade. Quando uma empresa se dispõe a mapear os aspectos e impactos, os colaboradores e a sociedade como um todo são afetados por meio do consumo racional de recursos, que, automaticamente, criam uma gama de efeitos que estão interrelacionados. O papel dessa estrutura é estudar esse inter-relacionamento direto ou indireto. A questão da sustentabilidade nas empresas comprova que, além de potencializar ganhos econômicos, também auxilia na reputação, conhecimento e evolução como empresa.

Coordenador da Qualidade e Meio Ambiente da FUCHS*

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unnamed (1)Lucro sustentável é a combinação de lucro financeiro com responsabilidade social. Segundo Ana Paiva, gerente de RH do Grupo DMS Logistics, “é muito mais do que o dinheiro pelo dinheiro, é lucro para gerar valor, seja para nossos colaboradores, acionistas, clientes e para a sociedade como um todo”.

Ana explica que esse é um dos propósitos e dos valores que estão no DNA da empresa: “desde as atitudes mais simples, como as economias que vieram com o sistema home office adotado desde o início da pandemia, até as melhores práticas de valorização dos nossos colaboradores, passando pela redução do consumo de energia com a instalação de placas solares em uma de nossas unidades e consumo de papel, tudo que fazemos, hoje, tem uma preocupação com o futuro do planeta”, explica Ana.

Ela dá um exemplo: “no último ano, deixamos de consumir cerca de 1 tonelada de papel, o que significa que pelo menos 20 árvores foram poupadas, isso sem contar no volume de água, já que o processo industrial para fabricação de 1 simples A4, consome cerca de 10L por folha”.

Ana lembra que foram firmados contratos com fornecedores locais para confecção de brindes para clientes e fornecedores, contribuindo de forma impactante para esses pequenos empreendedores se mantivessem ativos em plena pandemia. “Esse comportamento não nasceu agora, ele foi potencializado pelo momento atual. As práticas sustentáveis fazem parte da filosofia da empresa”, garante.

Tanto que a empresa é, hoje, certificada com o selo verde da Ecovadis na categoria bronze e está focada em subir de categoria: “na pesquisa desse ano, já contaremos com novas métricas”, enfatiza a gestora. Segundo ela, isso representa a preocupação da empresa em atender aos requisitos das melhores práticas, gerando valor e destacando a DMS para seus clientes, que cada vez mais valorizam e exigem esse tipo de certificação.

Os planos para expansão incluem o “Pacto Global da ONU, do qual a empresa passou a fazer parte este ano, e novas metas de sustentabilidade que estão sendo criadas para que possamos cada vez mais gerar valor, patrocinando e promovendo uma sociedade mais justa e sustentável”, finaliza Ana.

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poderSegundo, Charles Duhigg no best seller, O Poder do Hábito, é preciso um olhar externo para que consigamos entender e mudar vários processos que muitas vezes atrapalham nosso dia a dia, e assim também acontece com as empresas.

Dificilmente uma equipe interna de uma indústria vai conseguir detectar onde estão seus gargalos e pontos a serem melhorados sem deixar de lado hábitos arraigados. Os detalhes ignorados – e que vão se acumulando, se refletem em perdas de lucratividade e produtividade.

Essas falhas silenciosas acontecem nos detalhes que, pelo ritmo de produção, passam a ser impossíveis de serem detectadas: “É por isso que a terceirização funciona muito bem. Com um trabalho sério, feito com profissionais de fora da empresa, fica mais fácil melhorar a autonomia técnica sem ter que parar alguém da equipe interna, sem parar a produção” explica Renato Pádua, gerente comercial da CWBem.

Como essa mudança acontece?

Com a terceirização é possível mapear, aprimorar e automatizar processos de qualquer empresa. A indústria está constantemente procurando maneiras de aumentar a produtividade em conjunto com redução de custos, mas para que essa equação funcione, todo o processo precisa ser otimizado – e para alcançar este patamar, a terceirização é um caminho que faz todo sentido.

“Existe uma natural dificuldade na visão “interna” de se conseguir detectar e sugerir mudanças, até para evitar possíveis atritos ou conflitos. As organizações operam sem refletir sobre seus processos ou, até pior, sem terem ideia do que está acontecendo. O olhar de fora é independente e isento, portanto qualquer problema será apontado sem emoções e todas as mudanças serão feitas baseadas em análises técnicas e observações”

O caminho para otimizar

Renato elenca o melhor caminho para alcançar o melhor resultado na organização de uma indústria, do ponto de vista da terceirização, criando um fluxo de trabalho mais eficiente.

1 – Mapeamento inicial do processo

Mapear a situação atual é a forma de fazer o levantamento documental de como acontece a realização das atividades. Este momento inicial serve para esquematizar detalhadamente todo o processo envolvendo definição de processos, detalhamento das atividades e pessoas envolvidas – com etapas documentadas.

“Para este mapeamento podemos utilizar questionários, observação na operação de cada processo, entrevistas com cada colaborador e reuniões com todos os setores. Começamos, desta maneira, a formalização do cenário atual e identificação do que pode ser melhorado.”

2 – Redesenho do processo

Com o mapeamento, a próxima etapa é redesenhar todo o processo identificando tudo que pode ser melhorado: “O redesenho do processo envolve minimizar o retrabalho, automatizar atividades possíveis, padronizar rotinas e até mesmo reduzir ou excluir atividades que só servem para perder tempo. É com esse redesenho que conseguimos melhorar a comunicação entre áreas e definir quem vai fazer o que a partir de então.”

3 – Criação da modelagem técnica

Sabendo o que pode ser feito, o próximo passo é criar uma modelagem visual – ou gráfica – de como seria o fluxo de atividades do novo modelo de processo: “É a transcrição de todos os processos, listando as novas etapas de uma maneira que todos compreendam o que vai acontecer.”

4 – Começo da implementação e implantação

Para automatizar o processo devidamente mapeado, redesenhado e modelado, é necessário trabalhar com a integração de áreas e com os sistemas da empresa. A implantação é o próximo passo, com o processo já alinhado e pronto para testar: “É a homologação para executar, monitorar e administrar se todos os fluxos estão alinhados para seguir operando. A passagem de bastão da equipe terceirizada para a própria empresa precisa ser feita com muito cuidado – sempre de olho nos detalhes que farão a empresa funcionar com a forma desejada”

Lembrando que o mais indicado é observar este processo por um período pré-definido junto a cada cliente para realizar os devidos ajustes do seu funcionamento.

5 – Melhoria contínua

Com todo o processo nas mãos da empresa, a manutenção da qualidade é a meta. A constante análise faz com que o objetivo seja mantido e os resultados sejam aperfeiçoados com atualizações: “Com o trabalho bem feito, basta seguir as orientações e manter o novo padrão de operação. Mas, claro, é fundamental ver novas ferramentas, outras soluções que possam surgir com o passar do tempo e trazer coisas diferentes, mantendo e aprimorando o trabalho criado,” completa Renato.

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Foto Antonio Azevedo 1_LogiGo_RED.jpgFoi-se o tempo que itens como design, vidros elétricos, ar-condicionado e potência do motor eram os fatores decisivos para os consumidores escolherem seu novo veículo. Atualmente, as montadoras são unânimes em afirmar que a conectividade já é um fator de compra preponderante e quem não oferecer veículos inteligentes está condenado a perder espaço no mercado brasileiro.

Uma das primeiras interfaces e que faz sucesso nos carros é o GPS integrado. Somente no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas dependem de serviços como Waze e Google Maps para dirigir pela cidade, fugindo de congestionamentos – segundo dados de downloads dos aplicativos de trânsito disponíveis nas lojas de aplicativos Apple Store e Google Play.

O especialista em tecnologia automotiva e mobilidade, Antonio Azevedo, que atua há mais de dez anos como CEO da LogiGO – empresa que fornece serviços de conectividade para empresas como Mercedes, Volvo e Nissan – listou 5 tecnologias de smartphone que você pode usar na central multimídia do seu carro. Confira:

1. AndroidAuto Apple CarPlay
As centrais multimídias mais avançadas são as que possuem app nativo e não dependem do celular. Com a mesma comodidade que você conecta sua conta de Android ou IOS a TVs e Tablet, é possível utilizar aplicativos na tela do carro.

2. MarketPlace
Tendo acesso aos aplicativos, você também pode realizar compras pela central. A LogiGO oferece uma gama de serviços e meios de pagamento, incluindo PIX. É possível, por exemplo, contratar seguros para o automóvel.

3. App Off-road
Uma das tecnologias que a LogiGO fechou em parceria com a Troller Connect foi o app exclusivo DigiTroller. O modo off-road faz medições mecânicas do veículo em tempo real, como a bússola digital, o modo de tração ideal para o terreno, temperatura da água, informações de geolocalização, sensor de aceleração e força G, entre outros.

4.Assistente de voz
Assim como no smartphone, a central multimídia também oferece assistente de voz baseado em IA em que o condutor pode tirar dúvidas sobre o veículo e também agendar tarefas.

5. In-Car Ads
A montadora pode oferecer descontos de parceiros na tela e com a ajuda da assistente de voz, o condutor pode agendar o serviço de compra. Por exemplo, uma oficina oferece um cupom de desconto na tela e o condutor pode agendar o reparo na loja mais próxima. O sistema já faz a sugestão.

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Antonio-Wrobleski.foto-de-LucasDantasGueiros*Antonio Wrobleski

Com todos os desafios enfrentados no ano da pandemia, alguns setores se sobressaíram e seguem em projeção de crescimento, como é o caso do e-commerce. Segundo pesquisa realizada pela DHL, líder mundial em transporte expresso e logística, o segmento deve crescer 17% ao ano no Brasil até 2021, aumentando significativamente os processos de logística. Ao mesmo tempo, profissionais da área acreditam que os avanços tecnológicos são as principais tendências nas entregas, facilitando as operações e simplificando o mercado.

De acordo com dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), publicada em agosto deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da receita total de R$1,6 trilhão, o setor de ‘Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio’ representam a maior fatia, cerca de 30% do total. Em contrapartida, existem algumas questões relacionadas à sustentabilidade nas perspectivas para 2021, principalmente com relação à mobilidade. As empresas logísticas precisam rever seus impactos, repensar seus modelos de atuação, optar por meios viáveis aos envolvidos e escolher formas mais acessíveis e sustentáveis.

Nós somos uma empresa verde, economizamos, no mínimo, 12% de óleo diesel. Quando você roteiriza, busca as melhores formas. Evita passar por determinados lugares que não precisa e faz economia em consumo. A logística verde ou logística ambiental deve fazer parte da expansão do setor para o próximo ano, a partir de medidas e políticas sustentáveis que visam reduzir o impacto ambiental causado pelas atividades do setor. Uma moto polui mais que duas vezes e meia que um automóvel. Agora bike não, bike é tudo. Então mobilidade é isso. Como você implementa? Olha que interessante, como eu sigo essa bike? Com o celular, aplicativo. Eu tenho um app que faz o tracking na bike, a partir da tecnologia. Isso é mobilidade, economia verde e menos floresta derrubada e assim por diante.

A partir de cada contexto e das necessidades de cada empresa logística, o mais importante para 2021 é focar na redução de emissões e optar por transportes e combustíveis menos poluentes. Esse é o conflito existente entre expansão do mercado logístico e a necessidade de planejar e executar ações mais sustentáveis, soluções que favorecem tanto o segmento quanto a natureza. Não há crescimento sem conscientização ambiental, ainda mais no atual momento. A união entre as novas tecnologias, economia e consciência ambiental é uma necessidade urgente da década, além de proporcionar vantagem competitiva frente aos concorrentes, alinhada às tendências e projeções do mercado.

*Presidente do Conselho de Administração da Pathfind.

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pexels-pavel-danilyuk-8439094Cada vez mais robôs estão sendo introduzidos e utilizados para automação industrial. Segundo o relatório World Robotics 2020 Industrial Robots, lançado pela International Federation of Robotics (IFR), o uso de robôs industriais bateu recorde em 2019, com 2,7 milhões em operação.

China, Japão, Estados Unidos, Coréia do Sul e Alemanha são os cinco maiores mercados de robôs industriais. Na América do Sul, o Brasil é o País com maior número de instalações, mas ainda distante de países desenvolvidos. De acordo com levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a China, por exemplo, possui cerca de 300 robôs para cada 10 mil trabalhadores industriais, enquanto no Brasil essa relação é bem menor, com cerca de uma dezena de robôs para os mesmos 10 mil trabalhadores.

Segundo análise da organização, a perspectiva é de que a pandemia deve acelerar projetos de modernização e digitalização da produção. A automação permite que os fabricantes mantenham a produção em economias desenvolvidas, ou restaurem-na, sem sacrificar custos.

A Schmersal Brasil  aponta algumas informações para proteger robôs e células robôs.

Quais são as primeiras coisas que tenho que considerar quando penso em proteção de robôs?
Entender as normas e padrões relevantes que são exigidas para suas operações. Você precisará entender também a funcionalidade e limitações do robô. O que seu robô está fazendo e quais são os perigos associados a ele? Saiba quais princípios de guarda você quer usar que criarão a maior segurança para as pessoas a partir dos perigos associados ao manipulador robô, bem como qualquer equipamento adicional na área, não apenas o robô. No Brasil, a NR-12 dispõe de determinações que se referem à segurança para estes equipamentos, mais especificamente em seu item 12.1.12. Nele, consta que “Os sistemas robóticos que obedeçam às prescrições das normas ABNT ISO 10218-1, ABNT ISO 10218-2, da ISO/TS 15066 e demais normas técnicas oficiais ou, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis, estão em conformidade com os requisitos de segurança previstos nessa NR.”.

O que você quer dizer com funcionalidade e limitações?
Robôs industriais convencionais são definidos em espaços. Certifique-se de considerar isso de uma maneira tridimensional. Então pense no espaço em três níveis. Há um espaço máximo, que inclui a extremidade do braço. Há o espaço restrito, que é onde os limites de segurança são configurados com base em onde o robô está definido para operar: suas limitações de hardware ou software. E há o espaço operacional, que consiste no que você programa o robô para fazer e o espaço em que ele tem que trabalhar.
Para robôs industriais fixos, considere que a esgrima de qualquer tipo deve ser localizada completamente fora do espaço máximo do robô. Isso protege as pessoas da extensão total do sistema robô no caso de uma condição defeituosa. Para robôs colaborativos, entenda os diferentes tipos de sistemas colaborativos, pois alguns fornecem a segurança adequada com o controlador, enquanto outros precisam de mais considerações de guarda.

O que existem de mais modernos em recursos de segurança?
Cercas duras para proteção de perímetro, portas de acesso com interruptores de intertravamento de segurança, cortinas e grades de segurança, tapetes de segurança, três dispositivos de habilitação de posição, scanners a laser, sistemas de câmera de segurança e funções de reset duplo (para entrar e sair da área) são alguns dos mais usados. Novas tecnologias, como sistemas de radar tridimensional, estão surgindo, e sendo testadas e comprovadas em sistemas robôs. Com alguns robôs colaborativos, os recursos de segurança são incorporados no controlador que limita a velocidade e a força através das configurações do parâmetro de segurança.

Os controles robôs não estão equipados com funções de segurança?
Robôs mais antigos podem não ter as mesmas funções que os controles mais novos têm, o que significaria que você teria que cumprir os requisitos padrão de segurança usando uma variedade de outros métodos. Controles mais novos têm alguns elementos de segurança disponíveis, mas nem todos os controladores oferecem a mesma funcionalidade.

Robôs colaborativos são mais seguros em comparação com robôs industriais?
O pensamento geral é que eles são mais seguros por causa de todos os elementos e controles de segurança incorporados, mas você também tem que considerar as ferramentas que estão ligadas ao robô colaborativo. Por exemplo, uma ferramenta padrão de baixa pressão pode ser segura, mas uma lâmina de faca usada para abrir pacotes pode não ser. Considere ser cutucado ou raspado por uma ferramenta final com bordas afiadas ou saliências pontiagudas.

Considere também o que a ferramenta está manuseando. Por exemplo, se for o manuseio de um item quente, você não gostaria que isso tocasse sua pele. O ISO/TS15066 afirma que as operações colaborativas podem incluir um ou mais dos seguintes recursos de segurança: uma capacidade de monitoramento monitorada por segurança; operação limitante de energia e força; e/ou capacidades de orientação manual. Em um esforço para comparar um robô colaborativo versus um robô industrial, ele realmente está mais olhando para um sistema robô colaborativo em comparação com um sistema de robôs industriais. Em ambos os sistemas, uma avaliação efetiva de risco precisa ser realizada.

Imagem: Pavel Danilyuk

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cadu guerraPor Cadu Guerra*

Utilizar a inovação na tecnologia é empregar ferramentas, técnicas e moldes diferenciados para aperfeiçoar produtos e serviços nas empresas. Em síntese, consiste em estabelecer meios e métodos para gerar valor, concretizando ideias. Neste método, a empresa adota a tecnologia como um mecanismo de inovação, identificando-a como um fator para o sucesso.

Podemos dizer que a era pós-digital será caracterizada por realidades individuais para cada consumidor, funcionário e parceiro de negócios e, a cada momento, será uma oportunidade de contribuição para as companhias. Neste novo contexto, experiências customizadas já não serão suficientes. É importante que as empresas entreguem experiências individuais, a fim de atenderem às expectativas digitais do seu público-alvo.

E para que as empresas e gestores possam criar uma cultura de pós-inovação, é imprescindível criar um método voltado para as pessoas, pois a nova era será focada em indivíduos e, caso a companhia tenha um time focado nesse processo, com certeza sairá na frente.

Quando partimos do pressuposto de que toda organização que quer se diferenciar deve inovar, a única certeza que temos é de que se não testarmos, não vamos descobrir se dará resultado ou não. O mais importante não é ter um processo de inovação, mas um processo constante de testes, otimização e saber processualizar o que der certo.

Para que a inovação seja contínua e tenha alto impacto nos resultados de uma empresa, é preciso desenvolver o principal alicerce, o chamado resiliência. As novas implementações raramente darão certo na primeira tentativa. É importante que, mesmo quando der errado, a empresa continue tentando até ser eficaz, mudando e aprendendo com o que passou. É fundamental ter processos claros para transformar os testes em algo rotineiro.

O segredo para inovar é seguir as principais fases que compõem os horizontes da inovação: Testar, Mensurar, Processualizar e Repetir. Testar coisas novas, mensurar impactos, resultados, processualizar o que funcionou e repetir o processo.

Muitas pessoas se questionam se a ideia de promover grandes revoluções pode desviar empresas e empreendedores de uma rotina de pós-inovação. A resposta é com certeza! É importante sonhar grande, mas se sua empresa não estiver viva daqui um ano, de nada adianta o sonho de cinco anos futuros.

Portanto, podemos concluir que a pós-inovação está conectada a atender as necessidades dos seus clientes. Elas mudam, e sua empresa tem que mudar junto, inovar, arriscar e não se acomodar, este é o lema.

*CEO do Allugator

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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